Os efeitos no corpo da super onda de calor
Proximidade da época de calor mais intenso num ano de temperaturas recordes preocupa. Além da desidratação, médicos dão dicas sobre outros riscos e sintomas. (O Globo)
O ESTADO DE S.PAULO
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- Senado mantém distorção do FPE em novo fundo regional
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- Onda de calor no País pode ter máximas com até 15°C acima da média
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- Adriana Fernandes: O curioso caso da reforma tributária
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FOLHA DE S.PAULO
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- Bancos lucram R$ 25 bilhões no 3º tri e sinalizam que o pior já passou
- Haddad tentou por 17 min, mas não conseguiu mudar voto de Soraya Thronicke
- Alckmin agiu por benefício a montadoras na Tributária
- Inflação de outubro fica abaixo do esperado, mas comida sobe
- Presidente da Sabesp diz que venda não será afetada pelo caso Enel
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- Egito autoriza brasileiros a deixar Gaza, mas fecha fronteira de novo
- Ricardo Nunes acusa governo federal de omissão no apagão
- Sob Lula desmate no cerrado triplica no mês de outubro e cai pela metade na Amazônia
- Inflação de outubro fica abaixo do esperado, mas comida sobe
O GLOBO
- Anatel lacra 112 mil itens irregulares em centro de distribuição da Multi
- Inflação foi de 0,24% em outubro, puxada por alta de passagens aéreas
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- Deputados atrelam MP do ICMS à negociação de cargos
- Exceções são o ‘custo político’ de uma reforma histórica, diz Appy
- Criação de nova emenda partidária piora qualidade do Orçamento
- Butantan produzirá nova vacina contra chikungunya
- Calor de matar: Atual onda de altas temperaturas pode ter efeitos silenciosos e fatais
GAZETA DO POVO
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- Plano de anistiar e tornar Bolsonaro elegível via Congresso esbarra em Lula e no STF
- PT eleva o tom contra Embaixada de Israel e amplia desgaste na relação bilateral
- Alimentos dão alívio ao bolso do consumidor neste ano, mas 2024 será diferente
- STF derruba porte de arma para auditores e procuradores do Distrito Federal
- Bolsonaro critica parlamentares que fazem campanha de “verde e amarelo”, mas votam com PT
- Conflito Israel x Hamas pode definir o futuro político de Netanyahu
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- Produtores e parlamentares se mobilizam para exigir retirada de indígenas de fazenda invadida
- “Reforma aprovada no Senado foi vítima de lobbies”, diz líder do Novo na Câmara
- TRE-SP absolve Roberto Jefferson e Cristiane Brasil por ofensas a Cármen Lúcia
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- Governo volta a cobrar imposto de importação para carros elétricos e híbridos
- Sudão diz que paramilitares realizaram uma “limpeza étnica” em Darfur
- Israel atualiza número e diz que atentados do Hamas mataram 1,2 mil pessoas
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MATÉRIA EM FOCO
Alimentos: chuvas e desaceleração de safra refletem no índice de preços do Ipardes
O Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social e Econômico (Ipardes), apresentou, em outubro, uma elevação de 0,03%. A variação se deve a vários fatores, entre eles o impacto das chuvas e a desaceleração de safra.
No mês anterior, houve recuo do índice no Paraná de -0,8%, antecedido por variações de -1,11%, -1% e -1,45% em junho, quando as quedas tiveram início.
Dos seis municípios cujos dados compõem o índice, o aumento mais relevante visto em outubro foi de 0,39% em Curitiba. Na sequência, de 0,30% em Londrina; de 0,26% em Maringá e de 0,15% em Ponta Grossa. Quedas foram verificadas em Foz do Iguaçu e em Cascavel, de – 0,72% e – 0,23%.
BATATA-INGLESA LIDERA ALTA – Essa inversão de tendência está relacionada, em grande parte, segundo o coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, aos reajustes observados em produtos como cebola, peito de frango e, principalmente, batata-inglesa.
O fator principal que levou a batata-inglesa a liderar o aumento de preços mensal, com 32,76%, foi a desaceleração da safra e a influência das chuvas. “As fortes chuvas do último mês podem ter impactado sobremaneira a produção de tubérculos. No caso específico da batata, acrescenta-se que entramos num período de desaceleração da safra, o que ocasiona controles de estoque e restrições de oferta”, disse ele.
Nos seis municípios onde é feita a coleta de preços a batata-inglesa apresentou reajustes de 43,32% em Maringá, de 37,52%; em Londrina; de 36,12%, em Curitiba; de 31,68%, em Cascavel; de 25,14%, em Foz do Iguaçu; e de 23,87% em Ponta Grossa.
O clima também atrasou a colheita da cebola, que foi reajustada em 4,84%. A alta de 5,61% no peito de frango sinaliza recuperação de preços da proteína frente aos meses anteriores, que teve a produção impactada por um aumento da liquidez, de acordo com Marcelo Antonio.
BANANA-CATURRA TEVE QUEDA – As principais quedas, vistas nos preços da banana-caturra, tomate e leite, foram favorecidas, em grande parte, pela ampliação da oferta desses produtos.
O maior volume de banana-caturra auxiliou na retração mensal de -5,48%, com maior redução em Foz do Iguaçu (-9,76%). Em Curitiba a variação foi de -8,10%, seguida de Maringá (-6,22%), Londrina (-4,07%), Ponta Grossa (-3,74%) e Cascavel (-0,69%).
A queda de -5,13% do tomate relaciona-se ao clima quente, que acelera a maturação do fruto e a intensificação da safra, e a variação de -4,79% do leite está atrelada à maior disponibilidade interna.
“No caso específico do leite, destaca-se, além do crescimento da produção local, o aumento da importação do produto”, explica o coordenador do Ipardes.
QUEDA SEGUE NO PADRÃO DE 12 MESES – As consecutivas retrações dos últimos meses sustentaram a variação negativa no índice de 12 meses, que está agora, no Paraná, em -2,22%. Regionalmente, a maior queda está em Foz do Iguaçu, -3,01%, seguido por Curitiba (-2,97%), Ponta Grossa (-2,88%), Londrina (-1,57%), Cascavel (-1,56%) e Maringá (-1,39%).
O óleo de soja liderou as quedas dos últimos 12 meses com variação de -29,89%, acompanhado pela banana-caturra (-22,88%) e a cebola (-22,63%). Entre os aumentos destacam-se o de 24,38% em arroz, 19,79% em laranja-pera e 18,54% em tomate.
“Durante o período de 12 meses, o arroz figura como a principal alta (19,79%), ocasionado especialmente pelo aumento da exportação do cereal”, cita Marcelo Antonio.
INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
Segundo Marcelo Antonio, com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. “Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade”. (AEN – 10.11.2023)