‘Geração PT’: Quase 1/4 dos brasileiros entre 25 e 34 anos não estuda nem trabalha
A taxa “nem-nem” , no Brasil caiu 5,4 pontos porcentuais em 7 anos e está em 24%. Ainda assim, fica bem acima da média da OCDE, grupo de países desenvolvidos, onde é de 13,8%.

Estudo da OCDE evidencia discrepância na comparação com o cenário dos países economicamente desenvolvidos, onde essa taxa é de 13,8%; solução é investir em ensino.

Os brasileiros entre 25 e 34 anos que não trabalham nem estudam – os chamados “nem-nem” – são quase 1 em cada 4 (24%) no País, conforme o estudo Education at a Glance 2024, divulgado ontem pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo de países mais desenvolvidos. A taxa “nem-nem” melhorou – caiu 5,4 pontos porcentuais em 7 anos – mas ainda supera bem a média da OCDE, de 13,8%. “A difícil situação do mercado de trabalho enfrentada pelos trabalhadores sem qualificação secundária superior se reflete nas taxas de emprego”, aponta o levantamento da OCDE. Isso porque 64% das pessoas entre 25 e 34 anos sem ensino médio no Brasil estão empregadas, ante 75% dos jovens com ensino médio e superior.

Mesmo assim, trabalhadores sem qualificação de ensino médio ou superior recebem salários significativamente mais baixos, mostra o estudo. No País, 59% com nível inferior ao ensino médio ganham metade ou menos da renda mediana, em comparação com 37% dos trabalhadores com ensino médio ou superior não terciário e 19% com nível superior terciário. Enquanto isso, entre as nações desenvolvidas OCDE as médias são de 28%, 17% e 10%. Além disso, o País tem visto o envelhecimento da população e o gradual fim do bônus demográfico (quando se atinge o auge da faixa da população em idade para trabalhar). Para evitar perdas econômicas e dar conta dos crescentes gastos sociais com idosos, é necessário elevar a produtividade.

Entre as principais saídas para reduzir a proporção de jovens nem-nem estão a melhoria da qualidade do ensino básico e fortalecer a oferta de educação técnica/profissionalizante de nível médio. Países desenvolvidos investem fortemente para que os alunos cursem o ensino profissional com o médio. No Brasil, só 10% cursam o técnico, quando a taxa é de 68% na Finlândia e de 49% na Alemanha.

Especialistas defendem também ampliar o número de horas que os alunos passam na escola. “Passar as escolas para o que nós chamamos de tempo integral – eles nem usam essa expressão na OCDE, porque o natural é que seja tempo integral – vai ser muito importante para liberar as meninas mais velhas do cuidado dos menores, para a aprendizagem dos alunos, para os professores poderem dar aula em uma escola só e melhorar a qualidade do ensino com isso”, diz Claudia Costin, ex-diretora de Educação do Banco Mundial e atual presidente do Instituto Singularidades. O número da entidade internacional é pior do que o divulgado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) da Educação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado e correspondente a 2022, de 20% (9,6 milhões de jovens). Mas a PNAD avalia uma faixa etária diferente: dos 15 aos 29 anos.

COMPARAÇÃO.

O estudo mostrou também desigualdade de empregabilidade entre mulheres e homens. “Embora as meninas e as mulheres tenham um desempenho claramente superior ao dos meninos e dos homens na educação, o quadro se inverte quando entram no mercado de trabalho; as principais medidas dos resultados do mercado de trabalho são, em geral, piores para as mulheres”, afirma a OCDE

DESIGUALDADE DE GÊNERO.

Em todos os países, as mulheres com idade entre 25 e 34 anos têm probabilidade maior ou igual do que seus pares do sexo masculino de ter uma qualificação de nível superior. No Brasil, a taxa de conclusão do ensino superior é de 28% para as mulheres e de 20% para os homens.

No entanto, essa mesma faixa etária feminina tem menor probabilidade de estar empregada do que a masculina, com uma diferença ainda maior para aquelas com nível de escolaridade abaixo do ensino médio.

Nem o nível superior exclui diferença salarial entre homens e mulheres. Em toda a OCDE, as mulheres com qualificação de nível superior ganham, em média, 83% do salário de colegas homens, enquanto a fração correspondente é de 75% no Brasil.

FACULDADES PÚBLICAS E PRIVADAS.

A maior discrepância entre o Brasil e os países da OCDE está na distribuição dos alunos entre as instituições de ensino superior públicas e privadas. Enquanto os brasileiros se graduam, na maioria, em bacharelados de instituições privadas – e com tendência de aumento, subindo de 77% em 2013 para 81% em 2022 –, nos países da organização internacional os estudantes se formam majoritariamente (63%) em instituições públicas.
Brasil ainda vê aceleração de desigualdades, tanto econômicas quanto de gênero. (Estado)

Acordo Mercosul-china traria ganhos para o agro e perdas para a indústria
Relatório de entidade empresarial projeta impacto de 1,43% no PIB do Brasil, cita o Sudeste Asiático como modelo e recomenda incluir descarbonização nas negociações. Pano de fundo nas conversas entre Brasil e China desde o ano passado, embora sem prazo ou garantia de conclusão, o eventual acordo de livre comércio do Mercosul com Pequim ganha números nesta quarta-feira (11), quando será divulgado um estudo do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-china) com projeções do que seria o seu impacto até 2035. “O Brasil teria ganhos de 1,43% do PIB, 7,3% de investimentos, 1,26% de aumento real de salários, 7,1% de exportações e 9,4% das importações”, resume o relatório. Em valores, o país teria o maior aumento do PIB (Produto Interno Bruto) entre os membros do Mercosul, US$ 30 bilhões. O estudo ainda não inclui a Bolívia, incorporada ao bloco em julho. Os benefícios não seriam distribuídos igualmente também no Brasil. Enquanto o agronegócio teria um ganho total de produção de US$ 14,6 bilhões, a indústria de transformação teria perdas de US$ 6,7 bilhões. Têxteis, vestuário, produtos eletrônicos, equipamentos elétricos, calçados, máquinas estariam entre os setores atingidos. (FOLHA) NOTA: Para os chineses, cada país tem uma cultura de mercado, a do Brasil, é Commodities e deve continuar assim, e aumentar seu número de produção, ou seja, ampliar o seu aproveitamento de espaço de terras, as inovações tecnológicas para produzir mais, citam a Embrapa e elogiam as suas pesquisas de produção. Já a China é o manufatureiro da produção industrial e deverá perseguir esta mesma cultura. Todos os países são classificado a sua natureza de produção e cultura, para fornecer ao mundo a sua exportação, são estas fontes alimentadas e perpetuada a sua natureza que devem permanecer assim, segundo analistas chineses no mercado mundial. As informações foram obtidas nas relações do Comex do mercado mundial.

O ESTADO DE S.PAULO

• Manchete: Em debate com Kamala na ofensiva, Trump centra em economia e imigração
• Apesar de deflação em agosto, mercado ainda projeta retomada de alta da Selic
• Fisco arrecada no ano pouco mais de R$ 2 bi e frustra a projeção de receitas
• Emprego e combate a fraudes devem poupar R$ 2 bi do Bolsa Família no ano, diz ministro
• Fraudes e falhas já levaram à devolução de R$ 1 bi
• Desoneração trava na Câmara por cautela do BC com dinheiro esquecido
• Sem chuvas, tarifa adicional na conta de luz pode ir até o fim do ano
• País reduz investimento geral para e paga menos a professores
• Geração PT: Quase 1/4 dos brasileiros entre 25 e 34 anos não estuda nem trabalha
• Fábio Alves: O Fed e a América Latina
• Análise Alvaro Gribel: Deflação em agosto é pontual e não garante conforto para o BC
• Fernando Dal-Ri Murcia: Banco Central: independência também do mercado
• Cidades que mais receberam verba do orçamento secreto têm obras paradas

FOLHA DE S.PAULO

• Manchete: Dino manda governo Lula convocar mais bombeiros para combater queimadas
• Mais atenção à saúde das gestantes
• Onde há fumaça há fogo e falta urgência
• Ministra é ré em ação sobre superfaturamento de R$ 6,5 milhões, e qual não é?
• ONS já pode iniciar leilões para reduzir energia das indústrias
• Carro voador chinês recebe aval da Anac para voo de teste no Brasil
• Eleição nos EUA não é preocupação para OMC, afirma diretora-geral
• Acordo Mercosul-China traria ganhos para o agro e perdas para a indústria
• Jabuti sobre energia solar é alvo de críticas de consumidores e outros geradores de eletricidade
• Projeto do combustível do futuro prevê estocagem de CO2 que pode beneficiar Petrobras
• Indústria pode cancelar férias coletivas contra falta de ar-condicionado
• Petróleo derrete, mas Petrobras deve esperar para mexer no preço da gasolina
• Indústria e portos se preparam para seca mais severa no Amazonas
• Petrobras foi petroleira que mais pagou dividendos no 2º trimestre
• Preço da carne sobe em agosto, após seis meses consecutivos em queda
• Seca e queimadas pressionam inflação e podem encarecer alimentos como açúcar e café
• Analistas mantêm previsão de alta dos juros, mesmo com 0IPCA abaixo do esperado
• País tem leve deflação de 0,02% em agosto, a primeira desde junho de 2023
• Cresce o número de idosos na diáspora da Venezuela no Brasil
• Regime Maduro anuncia parceria agrária com MST e manda indireta a Lula
• Brasil é o 2º país que mais reduziu investimento público em educação

VALOR ECONÔMICO

Hora de elevar a taxa Selic por causa da inflação acima da meta
Elevação não é motivada pela necessidade de “ganho de credibilidade”, mas sim uma recomendação inequívoca para que as pressões latentes se acomodem e tornem factível o atingimento da meta

Como as nações escapam da pobreza, segundo um sociólogo entusiasta da livre iniciativa
Para o historiador Rainer Zitelmann, a prosperidade da Polônia e do Vietnã se deve ao foco na criação de riqueza e na iniciativa empresarial

STJ julga possibilidade de fundação privada entrar em recuperação judicial
É a primeira vez que o tema é julgado e voto de relator é contrário por falta de previsão legal

Pela validade do contrato de trabalho intermitente
Ao ajustar a legislação às demandas do mercado moderno, o contrato intermitente proporciona flexibilidade sem comprometer os direitos fundamentais dos empregados

Brasil tem bastante a ganhar com abertura comercial
Pobreza teve forte redução com o avanço do comércio internacional, assim como diminuiu o hiato entre rendas dos países de baixo e médio desenvolvimento e os países ricos, segundo relatório da OMC

Os impactos da inovação na saúde
Só nos EUA, uma adoção mais ampla de tecnologias como a IA poderia economizar até US$ 360 bilhões anuais, cerca de 10% dos gastos com saúde, nos próximos cinco anos

BCE pode fazer reduções desiguais em taxas
Banco Central Europeu deve reduzir a taxa de referência em 0,25 ponto; há expectativa de cortes maiores em juros de refinanciamento e empréstimos

Seguradoras ainda calculam perdas com incêndios
Após alta inicial de pedidos de sinistro, expectativa é de efeito contido no setor

Indústria antecipa entrega ao varejo, mas ‘taxa da seca’ pode elevar preços
Planejamento melhorou, mas custo de frete triplica e risco de falta de produto segue no radar

Jornal Imparcial
GAZETA DO POVO

• Congresso não quer aprovar aumento de imposto e governo cogita subir por decreto
• Pedido de impeachment propõe busca e apreensão do celular de Moraes; leia o documento
• Maduro consolida o autogolpe
• Questões de gênero pesam no suporte de Lula a ministros, mas denúncias de corrupção não
• Pedido imputa três crimes a Moraes.
• Deputado pede investigação de Lula
• Câmara aprova instalação de “botão de pânico” para combater violência em escolas
• FAB intercepta helicóptero vindo da Venezuela com 240 quilos de droga
• STF nega pedido do Ministério Público para retomar investigação contra padre Robson
• Governo gastador não tem dinheiro para combater queimadas
• Manifestantes interrompem sessão do Senado do México sobre reforma judicial de Obrador
• O 7 de Setembro de luta na Paulista e de insanidade em Brasília
• Conselho da Justiça Federal aprova pagamento de R$ 241 milhões a juízes por correção de auxílio
• Lula anuncia investimentos e dragagens de rios para combater seca na Amazônia
• Conservadores conseguem apoios para que Espanha reconheça González como presidente venezuelano
• Congresso “está à disposição” do governo para enfrentar incêndios, diz Pacheco
• Moraes envia a Pacheco decisão que tornou Moro réu por suposta calúnia contra Gilmar
• Melania questiona investigação sobre atentado contra Trump: “Precisamos descobrir a verdade”
• Relator do PL da Anistia do 8/1 critica obstrução na CCJ
• Reino Unido liberta mais de mil presos condenados por “crimes leves”
• Lula veta suspensão de financiamento rural para atingidos por eventos climáticos
• Aliado de Putin descarta negociação enquanto houver tropas da Ucrânia em território russo
• Governo aposta no bolso do brasileiro para zerar déficit primário: ouça o podcast

INFORMATIVO COOPERATIVO DO PARANÁ

• INtech 2024: evento une tecnologia e cooperativismo para um agro mais inovador e digital
• Esmagadora de soja da C.Vale já opera com 66% de sua capacidade
• Seminário de Gestão fala sobre a relevância das pequenas atitudes para conquista de resultados
• Copagril máquinas e implementos agrícolas; aliada do produtor da semeadura à colheita
• Sicoob Três Fronteiras conquista marca histórica de 60 mil cooperados ao celebrar 23 anos
• Sicoob Meridional inicia atividades com mais duas Cooperativas Mirins
• Sicredi Integração PR/SC encerra ciclo de reuniões de prestação de contas
• Associado de Turvo (PR) é contemplado na Campanha Poupança Premiada
• Alunos do Colégio PGD visitam Sicredi Dexis para aprender sobre cooperativismo de crédito
• Cresol promove o 3º Encontro Empreendedorismo
• Uniprime Central Nacional participa do 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade
• Paraná atinge momento mais crítico para casos de queimadas florestais
• Cenários geopolítico e econômico do Brasil e do mundo serão temas do Congresso do Trigo
• Inscrições para o “Concurso Café Qualidade” terminam dia 30; pela primeira vez, encerramento será realizado em Curitiba
• António Nóvoa, a Educação Cooperativa e os Professores do Futuro
• Cooperativas do setor leiteiro paranaense estão convidadas a participar de congresso em Florianópolis
• Embarques de carne suína crescem 4,7% em agosto
• Corrente de comércio alcança US$ 412,9 bilhões na primeira semana de setembro
• Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações
• Para prevenir incêndios, Paraná suspende por 90 dias queima controlada no campo