Trabalhador gasta R$ 24,90 no prato feito do almoço

Preço da refeição à la carte dispara 24% em um ano, na faixa de R$ 80,48. Preço da refeição à la carte dispara 24% em um ano, na faixa de R$ 80,48. O trabalhador brasileiro gasta, em média, R$ 29,40 para almoçar fora e consumir o tradicional prato feito com uma bebida não alcoólica. Os valores consideram as opções de refeição mais em conta, que são servidas nos restaurantes também com o nome de prato comercial. Na comparação com a pesquisa de 2022, foi necessário gastar, em média, 10% a mais com esse tipo de almoço, que custava R$ 26,70 no ano passado.Duas regiões do país ofertam a refeição básica com preços acima da média nacional: Nordeste (R$ 30,23) e Sudeste (R$ 30,14). O Centro-Oeste é a que tem o prato comercial mais em conta, por R$ 25,43, em média.Se o brasileiro opta por comer uma fruta em vez de ingerir a bebida não alcoólica, o custo sobe e a média nacional passa a ser de R$ 33,30 — uma alta de 13%. (Folha)

Ajustar a Previdência para crescer mais

A União pode, em uma certa medida, financiar suas necessidades mínimas de investimento. Enquanto isso, para ser mais preciso, tenho observado que, por conta dos movimentos acima indicados, os investimentos subnacionais em infraestrutura estão há algum tempo tendendo a zerar. Esse talvez seja o “x” da principal questão a enfrentar, pois não consigo ver um país funcionar com investimento público subnacional em infraestrutura praticamente igual a zero, quando não muito, subfaturar e levar o desvio de verbas sem conclusão e pior, sem mão de obra que alimentasse este objetivo, estes são fatos, além de uma máquina pública volumosa e inócua. (Estado)

Argentina limita atuação de estrangeiros no câmbio

A Comissão de Valores Mobiliários da Argentina estabeleceu ontem limites à compra de dólares por estrangeiros, atendendo a um pedido do Banco Central do país. O órgão regulador definiu uma série de regras para agentes estrangeiros a fim de limitar a volatilidade e movimentos especulativos com o câmbio.De acordo com a resolução, investidores estrangeiros que não são agentes de valores mobiliários deverão operar com até 100 milhões de pesos (R$ 1,4 milhão) por dia, informando a comissão com no mínimo cinco dias de antecedência da operação. Para agentes de valores mobiliários estrangeiros, será necessário informar as operações quando excederem 100 milhões de pesos. Os investidores locais também terão de informar o valor e para quem estão operando, em negócios para estrangeiros. (Estado)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Prates diz estar confiante em autorização do Ibama
  • FMI afirma não acreditar em déficit zero em 2024; Haddad reitera promessa
  • ‘Reduzir jornada gera emprego por evitar demissão’
  • Avião da FAB chega ao Brasil com 211 resgatados da guerra
  • Usina é desligada e deixa 2 milhões de pessoas em Gaza sem eletricidade
  • Guerra ao Hamas une inimigos políticos em governo israelense
  • Saúde faz reserva de vagas de mestrado e doutorado
  • Vice-procurador-geral eleitoral reafirma parecer e pede absolvição de Bolsonaro
  • Ministério da Saúde gastou quase R$ 1 mi em evento marcado por dança erótica
  • Marinho quer reduzir jornada de trabalho por apps
  • Mercado volta a ver inflação na meta
  • Israel diz que há reféns do Brasil em Gaza

FOLHA DE S.PAULO

  • Petroleira prevê que EUA não se moverão para energia limpa
  • Exxon compra Pioneer e reforça a aposta em combustíveis fósseis
  • Juíza suspende estorno para clientes da 123milhas
  • Cade libera parceria de empresas de ônibus, mas limita atuação
  • Brasil tem a 10ª maior reserva cambial, afirma levantamento
  • Alíquota excessiva pode inviabilizar fundos exclusivos no país, diz relator
  • Devolução de imposto terá maior impacto, diz consultoria
  • Juros do consignado do INSS caem de 1,91% para 1,84% ao mês
  • Venda de ventilador salta e supera produção, diz setor
  • Preços do ar-condicionado têm alta de mais de 5% em São Paulo durante a onda de calor
  • Brasileiro gasta R$ 29,40 em média para comprar um PF
  • Bolsa sobe, e dólar tem leve queda após divulgação do IPCA
  • No FMI, Haddad defende fiscal mais restritivo
  • Inflação de setembro registra alta menor do que a esperada
  • Brasil pede que Tel Aviv poupe abrigo com cidadãos em Gaza
  • Ataques elevam tensão e temor de segunda frente no norte de Israel
  • Dino diz que acionará Barroso por sumiço de mandado de líder do CV
  • Thiago Brennand é condenado a dez anos de prisão por estupro
  • Após repercussão negativa, MST remove nota em apoio à Palestina
  • Governo nota desgaste com viagens de Lula e monta defesa
  • Palestina e ditaduras viram terreno minado para a esquerda no Brasil

O GLOBO

  • Trajetória da dívida pública projetada pelo FMI é preocupante
  • Inflação sobe para 0,26% em setembro, abaixo do esperado
  • Trava para a alta de imposto: Relator vai propor que a carga de tributos se mantenha estável. Hoje está próxima a 14% do PIB
  • Fernández vai à Justiça contra Milei por corrida cambial
  • Malan: arcabouço deixa de lado ‘discussão séria’ sobre gastos
  • Teto dos juros do consignado do INSS cai para 1,84% ao mês

GAZETA DO POVO

  • MST faz ato em solidariedade ao povo palestino após ataques do Hamas a Israel
  • Orquestrado: Toffoli rejeita recurso de Bolsonaro contra multa do TSE por reunião com embaixadores
  • Orquestrado: 97% dos leitores discordam de Gilmar Mendes sobre “repensar existência” da PRF
  • CNJ vai apurar conduta de juiz que negou pedido de advogada grávida por adiamento
  • Brasil vai ás ruas pela vida, o mais básico dos direitos
  • Cinco vezes em que Lula “comprou” a narrativa do Hamas
  • Novo governo de unidade nacional de Israel anuncia: “Cada membro do Hamas é um homem morto”
  • Mesmo sob patrulha do STF, povo volta às ruas contra o aborto
  • Drama do assentamento Beeri: cem civis mortos e 48 horas de combates para libertá-lo
  • Ministro diz que carta (PT) pró-Hamas é usada de forma “equivocada” por quem quer promover disputa política
  • Relatora do Estatuto do Nascituro diz que STF faz oposição voltar ás ruas para defender a vida
  • OEA condena repressão aos católicos e o fechamento de universidades na Nicarágua
  • Hamas recebeu milhões em criptomoedas meses antes do ataque terrorista contra Israel – resta saber quem financiou esta barbárie
  • Com fumaça, poluição e seca, Manaus registra uma das piores qualidades de ar do mundo
  • Exportação bilionária do agro pode ser impactada com apoio de países do Oriente Médio ao Hamas
  • Ex-chefe do Hamas convoca protestos pró-Palestina e pede união de muçulmanos contra Israel
  • Evento com dança sexual custou ‘dos seus impostos’, quase R$ 1 milhão ao Ministério da Saúde
  • Os entusiastas do terror PT PSOL e MST
  • Embaixada de Israel é novamente vandalizada na Colômbia
  • Condenações do 8/1 impõem indenização de R$ 30 milhões; advogados temem penhora de bens
  • Por que a esquerda marxista apoia a ditadura do Hamas?
  • Conflito Israel x Hamas põe em xeque tentativa da China de ser a nova “mediadora” na região
  • Israelense fica sabendo da morte de seu marido durante entrevista para emissora britânica
  • Saia justa: Deputados requerem que governo Lula classifique o Hamas como terrorista
  • Esquerda apoia o terror
  • Moro cobra governo Lula e diz que Brasil não pode compactuar com terrorismo
  • Após perder coordenador de pré-campanha, Boulos ‘o débil’, muda discurso e critica Hamas

MATÉRIA EM FOCO

‘Reduzir jornada gera empregos por evitar demissões’

Ministro diz que tecnologias que aumentam a produção têm de beneficiar a sociedade Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e ex-prefeito de São Bernardo do Campo.

Para ministro, tecnologias que elevaram produção devem “gerar benefício” à sociedade.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, vem defendendo que a redução de jornada de trabalho volte à pauta do Legislativo. O tema já mobilizou a Constituinte de 1988, quando a jornada foi reduzida de 48 horas para 44 horas semanais. Mais recentemente, nos governos Lula e Dilma, o PT tentou emplacar uma redução para 40 horas, sem sucesso.

O tema encontrou a resistência das empresas em reduzir a jornada pagando a mesma remuneração. Agora, Marinho diz acreditar que a questão se impõe com as novas tecnologias, que vão substituir em boa medida o trabalho humano. Ao Estadão, o ministro admitiu que a redução de jornada não deve gerar empregos, como se chegou a prever no passado, mas preservar os que existem.

“Gera emprego porque evita demissão. Isso já é gerar empregos. É a mesma discussão das novas tecnologias. Elas não podem ser usadas só para aumentar o ganho do capital; tem de gerar benefícios para a sociedade”, disse.

A seguir, os principais trechos da entrevista.

O sr. voltou a falar nesta semana sobre a redução de jornada. O PT já defendeu no passado uma PEC de redução de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial. A proposta emperrou no Congresso com a resistência das empresas em manter a mesma remuneração por menos horas. Acredita que o assunto avance hoje?

O palco desse debate é o Parlamento. Agora, você aceita receber menos? A questão é se a economia suporta. A meu ver, a economia suporta, assim como suportou a redução de 48 horas para 44 horas na Constituição de 1988. Estamos tendo uma evolução tecnológica gigantesca. O que levou ao processo de redução de jornada é a compensação (por meio do ganho) de produtividade.

Mas o PT alegou no passado que a redução de jornada geraria mais empregos. Com o ganho de produtividade, não gera empregos, então. Gera emprego porque evita demissão. Isso já é gerar empregos. É a discussão das novas tecnologias. Elas não podem ser usadas só para aumentar o ganho do capital; têm de gerar benefícios para a sociedade. Que, nessa evolução, nós passemos a ter mais tempo para a família, para o esporte, para o lazer, para a cultura. Senão, vamos produzir um contingente de pessoas que o Estado terá de bancar, porque não tem mais serviço para elas em lugar nenhum.

O sr. está negociando a regulação do trabalho por aplicativos fora do regime tradicional de carteira assinada da CLT. O governo está preparado para discutir mais flexibilidade na lei trabalhista?

Não acredito no argumento de que, se fizer isso ou aquilo, gera empregos; “flexibiliza que gera emprego, paga menos que gera emprego”. Na verdade, é o contrário. Quando você tem baixa numeração, você diminui a massa salarial e diminui o consumo. Tem mais demissão. O capital é cruel. Se não fosse assim, não existiriam bilionários. Existiria mais gente de classe média e menos pobres. Para isso, tem de ter regulação para proteger o frágil.

A revisão da reforma trabalhista foi um tema da campanha eleitoral no ano passado e ainda há defensores dela no governo. Qual é a sua posição?

Teve muita gente que defendeu e que defende até hoje o “revogaço”, até desembargador do trabalho. Mas, pelo amor de Deus, isso não existe. Até porque é o Congresso que tem essa missão, essa capacidade e essa competência. O Executivo não revoga nada, o Executivo pode provocar o debate. Nós montamos um grupo tripartite que está discutindo, e a opção do grupo foi primeiro discutir a questão organizativa sindical. Espero que as partes, as centrais e as confederações patronais fechem o debate para que a gente submeta ao presidente, para encaminhar ao Congresso Nacional.

O sr. está falando do financiamento sindical?

Sim. Nessa mesa, é possível que se crie outro calendário para discutir a legislação trabalhista. Eu disse no dia em que tomamos posse: não esperem “canetaço”, não esperem “revogaço”. Nós vamos construir entendimento entre as bancadas de trabalhadores e empregadores. Eu provoquei muitos debates entre eles, nós vamos acatar o entendimento deles. Porque um projeto que não tenha base no entendimento dificilmente tem chance no Congresso. Mas precisamos refletir sobre o que aconteceu com a reforma trabalhista.

O que aconteceu, na sua avaliação?

Ela gerou empregos? Não. Ela substituiu empregos um pouco melhores por empregos ultraprecários. E ela provocou um aumento do trabalho análogo à escravidão. Isso tem de ser olhado. Se criou uma insegurança jurídica enorme. Isso tem de ser olhado, e é isso que estamos provocando para que as partes discutam na sequência da reforma sindical.

O sr. pretende provocar o debate também sobre o negociado sobre legislado? Mas isso sempre pode, né? Desde que em favor (do trabalhador). Inventaram uma aberração jurídica que você pode negociar mesmo em prejuízo (do trabalhador).

O Estado de S. Paulo.12 Outubro de 2023
Por: LUIZ MARINHO Ministro do Trabalho

TRABALHADOR GASTA R$ 24,90 NO PRATO FEITO DO ALMOÇO

Preço da refeição à la carte dispara 24% em um ano, na faixa de R$ 80,48

O trabalhador brasileiro gasta, em média, R$ 29,40 para almoçar fora e consumir o tradicional prato feito com uma bebida não alcoólica. Os valores consideram as opções de refeição mais em conta, que são servidas nos restaurantes também com o nome de prato comercial.

Na comparação com a pesquisa de 2022, foi necessário gastar, em média, 10% a mais com esse tipo de almoço, que custava R$ 26,70 no ano passado.

Duas regiões do país ofertam a refeição básica com preços acima da média nacional: Nordeste (R$ 30,23) e Sudeste (R$ 30,14). O Centro-Oeste é a que tem o prato comercial mais em conta, por R$ 25,43, em média.

Se o brasileiro opta por comer uma fruta em vez de ingerir a bebida não alcoólica, o custo sobe e a média nacional passa a ser de R$ 33,30 — uma alta de 13%.

Os dados são da pesquisa Preço Médio da Refeição Fora do Lar 2023, realizada pela Mosaiclab e encomendada pela ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador).

A pesquisa foi feita entre junho e agosto deste ano, em 4.516 estabelecimentos comerciais em 22 estados, além do Distrito Federal.

Se o intuito é ter uma opção mais completa, que inclui prato principal, bebida, sobremesa e café, o preço médio sobe para R$ 46,60. Ou seja, é necessário desembolsar 58% a mais do que gastaria em uma refeição básica, apenas com prato feito e bebida.

Para esse tipo de opção, os restaurantes costumam servir uma quantidade maior de comida, com cortes mais fartos de carne, por exemplo.

Em algumas capitais do país, o custo do almoço completo é ainda maior: paulistas precisam desembolsar R$ 53,12; cariocas, R$ 53,90. Florianópolis lidera o ranking, com preço médio de R$ 56,11 por refeição.

Outras capitais se destacaram pelo forte aumento registrados nos preços se comparados aos da pesquisa feita no ano anterior. Maceió e São Luís tiveram a maior alta, ambas com 40,5%, seguidas por Manaus (+34,3%) e Palmas (+30,5%).

Entre as regiões, o Sudeste apresenta preço médio mais elevado: R$ 49,33. O Centro-Oeste é a que demanda o menor custo, com R$ 41,75.

O self-service para uma refeição completa, que inclui os restaurantes por quilo e também os que têm um buffet com preço fixo, disparou 20% na comparação com 2022. Em 2023, o brasileiro desembolsou o valor médio de R$ 43,24, ante os R$ 35,91 do ano anterior.

No caso dos restaurantes por quilo foi considerada uma refeição de 500 g com mais 200 g de sobremesa.

O preço médio do almoço completo na categoria à la carte explodiu, custando R$ 80,48. No ano passado, a refeição saía por R$ 64,83 — um aumento de 24%. Nesse formato, o cliente escolhe a comida a ser preparada na hora e, em parte dos locais, faz a sua refeição em ambientes mais sofisticados.

Alguns restaurantes oferecem a refeição reforçada, com bebida, sobremesa e café, no modelo popular. Ou seja, o prato principal é o comercial (prato feito). Nesse modelo em específico, o almoço sai por R$ 34,30 —a modalidade custava R$ 30,59 em 2022.

Para Ricardo Contrera, sócio fundador da Mosaiclab, o aumento na média de preços se deve aos custos represados. Embora o tíquete médio [valor gasto por cada trabalhador, em média] esteja maior, o fluxo de pessoas está menor. Reflexo dos modelos híbridos Ricardo Contrera fundador do Mosaiclab ao longo de dois anos de pandemia de coronavírus, em meio à queda vertiginosa da demanda com os restaurantes fechados. “Além de haver uma forte pressão de preços, houve queda no rendimento do trabalhador”, disse. “O setor passou por mudanças estruturais e, até hoje, o nível de consumo está abaixo se comparado ao pré-pandemia. Embora o tíquete médio [valor gasto por cada trabalhador, em média] esteja maior, o fluxo de pessoas está menor. Reflexo dos modelos híbridos.”

“No dia a dia, o trabalhador consome na categoria comercial. Uma vez por semana ou por mês, vai a um restaurante à la carte com colegas de trabalho, em comemorações”, afirma.

“Os restaurantes precisam responder a esse movimento. Estar onde o consumidor deseja. Oferecer comodidade, rapidez, preço adequado à ocasião e experiência diversificada”, disse.

Folha de S.Paulo12 Outubro de 2023 São Paulo

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