Lucro do BNDES cai 61% no primeiro semestre
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ontem que encerrou os primeiros seis meses do ano com lucro contábil de R$ 9,5 bilhões, queda de 61% (Estado)

Os reajustes do diesel e da gasolina
Os reajustes do tipo “meia pancada” nos preços do óleo diesel (25,8%) e da gasolina (16,2%) lançam mais dúvidas sobre os novos critérios de preços da Petrobras que substituíram a regra anterior, a da paridade internacional. O atraso nas remarcações já vinha produzindo certo desabastecimento, na medida em que levou os importadores de combustíveis a se retirarem do mercado porque já não podiam competir com os preços achatados da Petrobras. (Estado)

Novo tratamento dá mais esperança contra depressão
Doença que atinge 10% dos brasileiros tem cerca de um terço dos casos considerados grave, resistente a tratamentos já conhecidos. Marcapasso que dá estímulos magnéticos no nervo vago, aprovada pela Anvisa, e outras drogas ampliam expectativa de médicos e pacientes pelo controle da doença. (O Globo)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Pela primeira vez, 300 maiores empresas de varejo do País vendem mais de R$ 1 tri
  • Lucro da Caixa cresce 40,9% no segundo trimestre
  • Ministro alega que linha da Eletrobras causou apagão
  • Relatório do TCU prevê mandato menor em agências
  • País tem a 1ª Bolsa de crédito de carbono do mundo
  • ‘Títulos amazônicos são uma opção para a região’
  • Lucro do BNDES cai 61% no primeiro semestre
  • Governo corre para evitar ‘corte’ de R$ 200 bi no Orçamento 2024
  • Bolsa bate recorde negativo de 53 anos
  • Conselhos inflam salários de ministros de Lula; Itaipu esconde valor de jetons
  • Celso Ming: Os reajustes do diesel e da gasolina

O GLOBO

  • Montadoras estão no centro do embate entre governadores
  • BNDES tem R$ 270 bi para projetos do PAC
  • Tributária: relator quer concluir votação no Senado em outubro
  • Após aumento, gasolina já passa de R$ 6 no Rio
  • Valor supera o cobrado no fim de 2022, mas longe do pico
  • Prates: ‘Vamos fazer quantos reajustes forem necessários
  • O que diferencia esse apagão dos que o país enfrentou em 20 anos?
  • Governo aponta falha em linha no Ceará, mas ainda não sabe causa do apagão
  • ‘Vem uma onda Milei, que pode ganhar já no primeiro turno’

FOLHA DE S.PAULO

  • Bolsa tem 12 quedas consecutivas pela 1ª vez na história
  • Decreto facilita venda da Sabesp, afirmam analistas
  • Empresas de saneamento captam R$ 9,3 bi para expansão
  • Justiça decide, no dia final do contrato, destino da BR-040
  • Ganho da Caixa aumenta 41% e alcança R$ 2,6 bi no 2º trimestre
  • Lucro do BNDES cai 45% no 1Q semestre com repasses ao Tesouro; desembolsos sobem 22%
  • Ministro quer Fundo Amazônia em rodovia que corta floresta
  • Pasta e TCU afirmam trabalhar por melhor solução para todos
  • Documentos mostram blindagem para térmicas a gás no governo Lula
  • Aras emite parecer pelo aumento de poder da União na empresa
  • ONS diz ainda investigar por que blecaute se alastrou pelo país
  • Apagão começou em linha da Eletrobras, afirma ministro
  • Gasolina subiu para evitar que Petrobras perdesse dinheiro, afirma Prates
  • Relator planeja votar Tributária no início de outubro no Senado
  • Arcabouço criará impasse de R$ 6 bi com Saúde neste ano

VALOR ECONÔMICO

Corrida ao dólar para economia argentina
Atoleiro econômico se aprofundou com o desempenho do ultradireitista Javier Milei nas primárias para a Presidência; a projeção é a de que a inflação de agosto ultrapassará os 10%

Juros dos Treasuries disparam
A taxa de dez anos americana subiu a 4,256%, o maior nível de fechamento desde a crise financeira de 2007 e 2008; agentes têm exigido retornos mais altos no mercado de renda fixa dos EUA

‘É preciso ter cabeça fria para não fazer bobagem’, diz ex-diretor do ONS
Luiz Eduardo Barata critica politização e análises oportunistas na crise e prega cautela com propostas que podem onerar consumidores. Falta investimento em infraestrutura na cadeia de produção energética, acumulo elétrico nas redes pode também dar apagão, é preciso investir na estrutura para distribuir melhor a corrente elétrica.

Com piora do cenário do Pantanal, MS aperta regra de desmatamento
Governo do Estado suspende licença de concessão de desmate no bioma, em medida considerada um avanço por ambientalistas

Rublo afunda em meio a sanções, mas russos já não se assustam
As autoridades russas estiveram reunidas o dia todo na terça-feira e ontem considerando novas medidas de controle cambial

OMC decide contra China em disputa com os EUA
Órgão considerou que Pequim quebrou regras comerciais da entidade ao impor tarifas a mais de 120 produtos importados dos EUA em 2018

Preço acompanha exterior, diz Prates, mas defasagem continua
Petrobras anunciou, na terça-feira (15), reajuste para gasolina e diesel; analistas avaliam que índices foram insuficientes.

Atenta à gripe aviária, indústria reduz produção
Medida faz parte de plano de contingência do setor em caso de eventual embargo por foco de gripe aviária em granjas comerciais

Ata mostra Fed cauteloso diante do risco de elevar demais os juros
Membros do comitê do BC dos EUA não se sentem confortáveis em dizer que o ciclo de alta das taxas já terminou

Lucro do BNDES cai, mas desembolso deve crescer no 2º semestre
Resultados do banco foram afetados pelos pagamentos antecipados ao Tesouro Nacional; instituição ainda quer reduzir dividendos à União

Jornal Imparcial
GAZETA DO POVO

Na contramão da promessa, desigualdade social deve persistir no governo Lula$ 3
As primárias argentinas e o fracasso do kirchnerismo
O que é o anarcocapitalismo, defendido pelo argentino Javier Milei
Sergio Massa aposta na imagem de peronista “moderado” para chegar à presidência argentina
Segunda etapa da reforma tributária pode afetar deduções de saúde e educação no IR
Faltam dois votos para o STF fazer a alegria dos traficantes
Milei e o liberalismo pop
Decisão do Supremo pode multiplicar o consumo de drogas no país
TV PT pode violar isonomia entre os partidos e causar desequilíbrio eleitoral
Secretaria do consumidor notifica Eletrobras sobre apagão
Para onde vão os recursos milionários das “emendas PIX” destinados a municípios e estados?
Sobre ESG, cooperativismo e futuro
Com nova crise Boric promove terceira reforma ministerial em um ano e meio
PT convoca seminário para atacar Forças Armadas na Câmara
Ministro da Agricultura recua e confirma presença na CPI do MST, hoje (17)
Comunidades terapêuticas alertam STF sobre riscos da descriminalização da maconha
Por falta de investimento em infraestrutura o apagão ocorre em uma das linhas subsidiária

MATÉRIA EM FOCO

Bolsa bate recorde negativo de 53 anos

Desde 1970 índice não registrava sequência de 12 resultados negativos; votação do arcabouço fiscal, crise chinesa e aperto dos juros nos EUA influenciam resultado na B3.
O Ibovespa fechou em queda ontem pela 12.ª vez consecutiva, o que não ocorria havia 53 anos. A principal referência da B3 encerrou o pregão em baixa de 0,5%, aos 115.591,52 pontos, após chegar à máxima de 117.337,65 durante o dia.

Para especialistas, diversas razões justificam a sequência negativa, sendo duas referentes ao campo externo – incertezas em relação à economia chinesa e piora nas Bolsas de Nova York, com a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) – e no plano doméstico onde persistem as dúvidas em torno da votação do arcabouço fiscal e da proposta de Orçamento para 2024.

“Além de toda incerteza em relação à economia chinesa, com efeito direto sobre as commodities, há ainda atenção ao fiscal no plano doméstico, com a expectativa para a votação do arcabouço e também para a proposta de Orçamento de 2024. E, nos Estados Unidos, há também a questão dos juros e o efeito sobre a economia e as empresas”, disse Gustavo Harada, especialista em renda variável da Blackbird Investimentos.

“A ata (do Fed) trouxe muitos detalhes sobre o desenrolar do cenário econômico por lá, e os diretores do Fed estão vendo ainda riscos de alta na inflação. Eles citam a possibilidade de aperto adicional nos juros para garantir a convergência da inflação para a meta, o que representaria risco de queda adicional para a atividade econômica”, observou Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.

Com a queda de ontem, o Ibovespa recua 2,1% na semana. No mês, o índice cede 5,21%, limitando o avanço no ano a 5,34%.

A sequência negativa contrasta com o bom desempenho da Bolsa no primeiro semestre, quando o índice subiu 7,61% e ficou entre os dez melhores investimentos do período. O giro financeiro desta quarta-feira foi a R$ 48,8 bilhões.

Após ter encerrado julho perto dos 122 mil pontos, o índice da B3 ainda não registrou nenhum dia positivo este mês. A marca dos 116 mil pontos era considerada uma referência de suporte importante que, uma vez rompida, poderia levar o Ibovespa ainda mais para baixo, em direção aos 110,5 mil pontos. ALTA. Ontem, na contramão do Ibovespa, as ações da Petrobras subiram. As ON (ação com direito a voto) tiveram alta de 2,95%, enquanto as PN (preferenciais) registraram valorização de 2,2%, um dia após o anúncio, pela estatal, de aumento nos preços da gasolina (16,2%) e do diesel (25,8%) nas refinarias, válidos a partir ontem. Outros destaques de alta foram IRB (+11,86%), Magazine Luiza (+7,22%) e Via (+5,92%). Entre as quedas, estavam as ações da Natura (-8,90%), Hapvida (5,78%) e Alpargatas (-4,98%).

No vermelho

Recuo ontem foi de 0,5%, levando a perda de 5,21% no mês e reduzindo o ganho no ano a 5,34%

O Estado de S. Paulo.17 Agosto de 2023
Por: LUÍS EDUARDO LEAL
COLABOROU BEATRIZ ROCHA/E-INVESTIDOR

Os reajustes do diesel e da gasolina

Os reajustes do tipo “meia pancada” nos preços do óleo diesel (25,8%) e da gasolina (16,2%) lançam mais dúvidas sobre os novos critérios de preços da Petrobras que substituíram a regra anterior, a da paridade internacional.

Em seu depoimento em uma das comissões do Senado nesta quarta-feira, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, justificou a decisão como necessidade de se antecipar à nova alta do petróleo esperada pela provável recuperação da atividade econômica dos Estados Unidos e da China.

Em nenhum momento mencionou a provável razão mais importante: a de que o atraso nas remarcações já vinha produzindo certo desabastecimento, na medida em que levou os importadores de combustíveis a se retirarem do mercado porque já não podiam competir com os preços achatados da Petrobras. Prates chegou a afirmar que não há risco de desabastecimento de diesel. Mas isso parece ter-se seguido apenas depois dos reajustes agora definidos.

Se a Petrobras conseguisse atender a todo o mercado nacional, seja com combustíveis de suas refinarias seja com importados, essa ameaça de desabastecimento não existiria.

A corporação dos funcionários da Petrobras e a velha guarda petista vêm pressionando o governo Lula para que determine a construção de outras refinarias estatais, de modo a garantir autossuficiência em combustíveis. Prates advertiu que não faria sentido construir novas refinarias. As razões técnicas para essa afirmação são definitivas. Uma nova refinaria levaria pelo menos sete anos para ser erguida e mais três décadas para pagar o investimento. No entanto, a transição energética em curso produzirá enorme capacidade ociosa de refinarias em todo o mundo entre 15 e 20 anos.

O presidente da Petrobras repete que os combustíveis não podem seguir a volatilidade dos preços do barril de petróleo. Se está correta a aposta do avanço dos preços internacionais em consequência do aumento do consumo, a principal consequência desse ponto de vista é a necessidade de “reajustes pancada”.

A nova alta dos combustíveis em vigor a partir desta quintafeira por si só acrescentará alguma inflação em torno de 0,4% nos dois próximos meses. E pode sancionar novas altas nos outros itens da cesta de consumo do brasileiro.

Não há como evitar esse efeito. O subjetivismo e a falta de transparência da nova política de preços da Petrobras tendem a acentuar o comportamento defensivo dos “fazedores de preços” em todo o País, fator que pode dificultar a coordenação das expectativas do Banco Central e conter em alguma medida a esperada queda dos juros.

O Estado de S. Paulo.17 Agosto de 2023
Por: Celso Ming

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