Governo prevê economia de R$ 6 bilhões com revisão no BPC
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê uma economia de cerca de R$ 6 bilhões no ano que vem com a revisão do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.Segundo dois técnicos ouvidos pela Folha, a expectativa é poupar esse valor com medidas de revisão de cadastros, perícias de beneficiários há mais de quatro anos sem reavaliação e a revogação de normas que facilitam a concessão de novos benefícios… (Folha)

Cúpula da Câmara debate reformar Previdência em 2025
líderes dizem que cenário econômico aponta necessidade de a Casa se debruçar sobre o tema. Com o aumento nos gastos da Previdência chegando a R$ 100 bilhões nos próximos quatro anos, integrantes da cúpula da Câmara avaliam que é preciso discutir uma nova reforma do setor. Ela pode ocorrer em 2025. Segundo líderes partidários, o cenário econômico pressionapor novas medidas.A última reforma previdenciária foi em 2019. Sem uma forma de conter a alta de despesas, inevitável com o envelhecimento da população, o arcabouço fiscal do governo terá a sobrevivência ameaçada. Uma saída pode ser desvincular benefícios previdenciários da correção do mínimo… (Folha)

Informalidade continua alta no Brasil
Perto de 40% dos trabalhadores brasileiros ocupados atuam no mercado informal. Mercado de trabalho aquecido camufla alta informalidade. Emprego com registro puxa alta da taxa de ocupação, mas postos informais seguem em expansão e representam 40% do total. Número de informais é desafio para previdência. Mais de 39 milhões ocupavam vagas sem registro no trimestre encerrado em maio (Valor)

Inserção no mercado de trabalho é o principal desafio para sustentabilidade do Bolsa Família. Menos de 4,5% dos beneficiários têm emprego formal; MDS tenta ampliar número. NOTA: Sem produzir riquezas através do trabalho formal, o Bolsa Família, impede o desenvolvimento econômico, bem como a dignidade dos brasileiros, como oportunidade de avançar em condições melhores. (Valor)

O pente fino e o faroeste fiscal
Para além de bloqueios e contingenciamentos, há um problema fiscal solenemente ignorado no Brasil. (Valor)

Brasileiros valorizam mais a flexibilidade no trabalho
Modelo sem dias determinados para ir aos escritórios é prioridade para 30% dos trabalhadores locais, ante 25% da média global (Valor)

Governo descarta novos casos da Doença de Newcastle após exames
Segundo Ministério da Agricultura, três casos suspeitos foram descartados, após resultado negativo em amostras coletadas em três propriedades no Rio Grande do Sul (Valor)

Justiça dispensa publicação de relatório de transparência salarial
Duas entidades empresariais conseguiram liminares de efeito coletivo na Justiça (Valor)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Manchete: Biden desiste de reeleição e anuncia apoio a Kamala Harris para a Casa Branca
  • Indefinição sobre Foz do Amazonas põe no radar perspectivas para a Petrobras
  • Disputa entre Câmara e Senado trava mercado de crédito de carbono
  • Entrevista Mário Bernardini: ‘Política de apoio à indústria é fraca e estímulos são tímidos’
  • Debate deve respeitar princípios da reforma, dizem os especialistas
  • Texto da reforma gera disputa entre setor imobiliário e governo
  • Atrasos podem levar Estados à perda de R$ 370 milhões para segurança
  • Em um ano, bicicleta elétrica dobra seu espaço no mercado e deve ficar mais barata
  • Ajuste fiscal é imprescindível, mas não garante crescimento
  • Para Microsft, impacto da pane digital foi restrito
  • Mercado avança para regulamentar relação entre marca e influencers

FOLHA DE S.PAULO

  • Manchete: Sob pressão, Joe Biden desiste de ser candidato e apoia vice contra Trump
  • Sindicato da Abin anuncia ‘operação padrão’ e sugere risco de apagão de inteligência no G20
  • STF ignora Lei de Acesso sob Barroso e omite dados sobre viagens de ministros
  • Brasil investiu R$ 43 bilhões em Olimpíadas
  • SP faz seis ações para regularizar imposto de herança e doação
  • Privatização da Sabesp chega a reta final nesta segunda
  • Governo prevê economia de R$ 6 bilhões com revisão no BPC
  • PEC prevê que governo federal coordene presídios e que estados obedeçam diretrizes
  • Cúpula da Câmara quer discutir nova reforma da Previdência em 2025
  • Estudante de medicina busca pacientes “cobaias” do SUS e viraliza
  • Amapá, de Alcolumbre e Randolfe, é campeão nacional em emendas
  • Governo prevê economia de R$ 6 bilhões com revisão no BPC
  • Cúpula da Câmara quer discutir nova reforma da Previdência em 2025
  • SP faz seis ações para regularizar imposto de herança e doação
  • Os chips são a nova arma geopolítica?
  • Empresa alemã mira avião elétrico para até cem passageiros
  • Oposição na Venezuela tem 60% de apoio, indicam institutos

VALOR ECONÔMICO

Biden desiste da corrida presidencial dos EUA
Presidente endossa sua vice, Kamala Harris; candidato democrata ainda terá de ser aprovado

Em ano de ajuste, safra e exportação menores reduzem renda do agro
Resultado mais fraco é um dos motivos para um crescimento menor da economia brasileira neste ano

Lucro dos 4 maiores bancos deve superar R$ 26 bi
Carteira de crédito deve acelerar, aproximando mais os resultados dos patamares projetados nos “guidances” para o ano

Expedição de papelão surpreende no 1º semestre e deve seguir forte no resto do ano
Apesar do desempenho surpreendente nos seis primeiros do ano, ainda é cedo para falar em uma potencial revisão para cima das projeções

Apagão global expõe ausência de ‘plano B’
Atualizações de softwares deveriam ser testadas antes de serem replicadas em grandes redes

Concentração de mercado deixa ciberespaço vulnerável
Com poucos concorrentes e imensas bases de usuários, eventuais falhas nos sistemas das Big Techs podem ter graves consequências globais

Brasileiros valorizam mais a flexibilidade no trabalho
Modelo sem dias determinados para ir aos escritórios é prioridade para 30% dos trabalhadores locais, ante 25% da média global

Você sabe usar seu smartphone no trabalho?
A colunista Sofia Esteves defende a importância de uma autoanálise em relação ao excesso de telas do mundo atual

Custo da alimentação cai em confinamentos
No Centro-Oeste, o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP) baixou 2,77% entre janeiro e junho

Apesar de sucesso, Pix tem funcionalidades atrasadas e em discussão
Transações internacionais e off-line ainda não têm data de lançamento; parcelamento com garantia está em fase de desenvolvimento

Jornal Imparcial
GAZETA DO POVO

  • Pesquisa refuta tese de que “profissionalização” do PCC reduziu homicídios
  • As pequenas, médias e grandes cidades com a menor taxa de homicídios do Brasil
  • Atentado contra Bolsonaro impacta seu esquema de segurança até hoje
  • OAB nega omissão no caso Filipe Martins e defende que casos do 8/1 saiam do STF
  • Como a família de Maduro controla o Poder Judiciário da Venezuela
  • Ataque a Trump é consequência do ódio contra a direita
  • Saudade do diálogo e da liberdade
  • Quem são os cotados para substituir Biden na disputa à Casa Branca pelo Partido Democrata
  • Filho de Lula abriu uma caixa de Pandora sobre Janja
  • Direita brasileira provoca Lula a seguir Biden e esquerda elogia desistência
  • Kamala Harris diz que sua intenção é “merecer e conquistar” indicação do Partido Democrata
  • Congelamento está aquém do necessário
  • Democratas devem correr para definir substituto de Biden; entenda como será a escolha
  • Filho de Donald Trump pede renúncia de diretora do Serviço Secreto
  • Decisão do STF contra bullying homofóbico pode favorecer doutrinação em escolas
  • Brasil suspende exportação de produtos avícolas após identificação doenças de Newcastle no RS
  • Serviço Secreto negou pedido para reforçar segurança de Trump
  • Lula “aplaudirá banho de sangue prometido por Maduro”, diz Mourão

MATÉRIA EM DESTAQUE

Cúpula da Câmara debate reformar Previdência em 2025

líderes dizem que cenário econômico aponta necessidade de a Casa se debruçar sobre o tema. Com o aumento nos gastos da Previdência chegando a R$ 100 bilhões nos próximos quatro anos, integrantes da cúpula da Câmara avaliam que é preciso discutir uma nova reforma do setor.

Ela pode ocorrer em 2025. Segundo líderes partidários, o cenário econômico pressiona por novas medidas.

A última reforma previdenciária foi em 2019. Sem uma forma de conter a alta de despesas, inevitável com o envelhecimento da população, o arcabouço fiscal do governo terá a sobrevivência ameaçada. Uma saída pode ser desvincular benefícios previdenciários da correção do mínimo.

BRASÍLIA Integrantes da cúpula da Câmara dos Deputados avaliam que é preciso que a Casa inicie o debate acerca de uma nova reforma da Previdência em 2025. Segundo três líderes ouvidos pela reportagem, o cenário econômico aponta para a necessidade de a Câmara se debruçar sobre o tema.

Ainda não há uma proposta específica em análise nem conversas mais aprofundadas sobre o foco da discussão, mas a avaliação é de que o debate se tornou inevitável. O tema também tem sido citado por senadores.

Como a Folha mostrou, a Previdência Social terá um aumento de ao menos R$ 100 bilhões em suas despesas nos próximos quatro anos devido à política de valorização do salário mínimo instituída pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta, aprovada pelo Congresso, define uma fórmula permanente de correção anual do salário mínimo, ao prever reajuste pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 12 meses até novembro do ano anterior, mais a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

A contenção do crescimento das despesas da Previdência é apontada como necessária para garantir a sobrevivência do novo arcabouço fiscal no médio e longo prazos. A ministra Simone Tebet (Planejamento) já defendeu a desvinculação dos benefícios previdenciários da correção do salário mínimo, gerando críticas entre integrantes do PT. Há também uma resistência do próprio Lula sobre mudanças nessa direção.

Líderes da Câmara avaliam que, apesar disso, é preciso iniciar o debate. Especialistas também dão como certa a necessidade de uma nova reforma nas regras das aposentadorias e pensões.

Segundo parlamentares, não há mais tempo hábil para iniciar os debates neste ano, diante das eleições municipais, das negociações em torno da eleição da Mesa Diretora da Casa e das votações da regulamentação da reforma tributária. Dessa forma, a tarefa fica para o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Casa.

Há uma avaliação, ainda, de que é preciso ver qual correlação de forças sairá das urnas nas eleições municipais, para entender se é possível um tema como esses prosperar no Legislativo no próximo ano. Lira já sinalizou a interlocutores em conversas reservadas que acha importante que o assunto volte ao radar.

Para um cacique partidário ouvido pela reportagem, em todo início de mandato o presidente da Câmara deve “mostrar serviço” e, por isso, esse tema deverá ser discutido. No entanto, nenhum pré-candidato sinalizou publicamente que defenderá o andamento dessa pauta.

Um membro do centrão diz que esse é um assunto que tem sido tema de conversas laterais, mas que há um entendimento entre parlamentares de que a reforma aprovada em 2019 não deu conta de solucionar a situação das contas da Previdência.

Um obstáculo agora, no entanto, seria a dificuldade de reformas estruturantes tramitarem já na metade de um governo, quando políticos passam a ficar voltados apenas para as eleições gerais.

Além disso, a matéria é considerada polêmica e impopular. Esse representante do centrão diz, no entanto, avaliar ser possível afunilar o escopo de uma eventual nova proposta para evitar maiores desgastes com quem já tem o direito adquirido.

A necessidade de uma nova reforma tem apoio de outros setores, a exemplo do TCU (Tribunal de Contas da União). Em entrevista à Folha, em maio, o presidente do tribunal, ministro Bruno Dantas, afirmou não ter dúvidas de que o país precisará de novas mudanças nas regras da Previdência.

Ele citou o sistema dos militares como ponto de partida do debate. As regras de proteção social dos militares têm o maior déficit por beneficiário entre os três regimes mantidos pela União, com um valor de R$ 159 mil per capita. No INSS, esse déficit é de R$ 9,4 mil por beneficiário, e no regime próprio de servidores civis, de R$ 69 mil.

O tema dos militares é tratado com cautela nos bastidores diante de reações da cúpula das Forças Armadas, mas encontra defensores no Palácio do Planalto e na área econômica. A razão é que a lei aprovada em 2019, que reestruturou a carreira dos militares, após a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência, não é considerada uma reforma para valer.

Além disso, a revisão da aposentadoria rural e a equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres são pontos levantados por defensores de mudanças.

A última reforma previdenciária foi promulgada em 2019 pelo Congresso Nacional, no governo Jair Bolsonaro (PL), mas começou a ser discutida na gestão Michel Temer (MDB). A reforma não avançou sob Temer após a delação da JBS que levou o governo do emedebista a uma grave crise política.

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