Por que o juro alto não baixou mais a inflação?
Impulso fiscal e juro neutro atrapalham o trabalho do Banco Central. Além dos rombos mês a mês praticado pelo governo federal, alimenta empréstimo a juro neutros além de produzir mais volume de dinheiro no BC para honrar suas dívidas. Sem equilíbrio fiscal e tomador de recursos que desorienta a meta a ser respeitada, ficará mais difícil para o BC abaixar os juros. (Valor Econômico)

Balanço de bancos deve refletir piora da economia no 1º tri
Os juros altos também devem contribuir para manter os níveis de inadimplência em alta, principalmente entre as pessoas físicas e as PMEs, com um aumento do nível de provisionamento de créditos de liquidação duvidosa que traz um efeito negativo para os resultados dos bancos, acrescenta Santacreu.Pelo lado dos ganhos de receitas de serviços, a expectativa também não é muito boa, já que o Pix, criado no governo Bolsonaro, drenou boa parte dos ganhos com tarifas pelos bancos, diz Salles, da Senso.O analista acrescenta que a Selic em 13,75% também acaba trazendo alguma contribuição positiva, à medida que os recursos mantidos em caixa acompanham o rendimento da taxa básica de juros.

Inadimplência de trabalhador dispara no microcrédito
Avanço do crédito direcionado é defendido pelo governo Lula (PT), que busca estimular a economia. A escalada da inadimplência nessa linha de crédito se intensificou a partir de setembro do ano passado, acumulando alta de 16,6 pontos percentuais em 12 meses até fevereiro. O microcrédito é um tipo de crédito direcionado, no qual instituições financeiras devem destinar parte dos recursos dos depósitos à vista. Avanço do crédito direcionado, defendido pelo governo, abre debate sobre efeito dos juros na economia, mesmo que este não esteja na culpa do BC pelo juros alto, mas os empréstimos a MEIs a juro neutro, ofertado pelo governo, que está dificultando o BC abaixar os juros para controlar a inflação. A cada 10 trabalhadores formais e informais que recorreram ao microcrédito, 2 estavam com as contas atrasadas em fevereiro. De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central, a inadimplência na modalidade atingiu 20,7%, patamar recorde em um cenário de juros elevados e desaceleração da atividade econômica. O crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e algumas linhas de empréstimos, em razão de subsídios, têm taxas menores. Em sua maioria, são concedidas por bancos públicos. Ele representa cerca de 40% do saldo de crédito total do sistema financeiro, com um estoque de R$ 2,18 trilhões —sendo R$ 1,44 trilhão nas linhas de pessoa física e R$ 737,27 bilhões de pessoa jurídica (com destaque para a fatia do BNDES (Folha)

Uma cidade de demitidos, com ações em alta
Modo ‘corte de gastos’ das empresas de tecnologia agradou aos investidores. Quando a conta não fecha, é porque a empresa mordeu mais do que poderia mastigar, assim como acontece quando um governo não tem controle no seu gasto. Ampliou a máquina e se esqueceu de combinar com os clientes. Isso, óbvio, sem contar as tragédias que também abalam os mercados, como a Guerra da Ucrânia. E o aumento dos juros nos Estados Unidos, que encareceu o dinheiro e dificultou novas expansões. Para os investidores, esse tipo de atitude significa problemas à frente. E isso ficou claro no preço das ações. A mudança de posicionamento atingiu as famílias em cheio, mas agradou a grandes investidores. Enquanto demitiram dezenas de milhares de pessoas, as companhias viram suas ações decolar nas Bolsas de Valores. Isso significa que os ventos mudaram para o setor tech? Não necessariamente. Significa apenas que as empresas parecem estar agora com os equipamentos corretos para enfrentar as tempestades. O investidor precisa estar sempre em busca de crescimento, mas é essencial identificar quando ele deixa de ser sustentável. No fim das contas, é preciso fechar a conta. (Folha)

Homem se cuida menos e diferença de longevidade cresce em favor da mulher
Além de adotar hábitos de maior risco, dados mostram que os homens subutilizam os cuidados de saúde. Ao longo da vida – desde a infância até a adolescência, meia-idade e velhice –, o risco de morte em todas as idades é maior para meninos e homens do que para meninas e mulheres. O resultado é uma crescente diferença de longevidade entre homens e mulheres. Nos Estados Unidos, a expectativa de vida em 2021 era de 79,1 anos para mulheres e 73,2 anos para homens. Essa diferença de 5,9 anos é a maior lacuna em um quarto de século. (Estado)

No pós-pandemia, salário só sobe para menos escolarizado
Grupo que não completou ensino médio vê poder de barganha crescer, mas vantagem pode ser temporária. (Valor Econômico)

Inadimplência no microcrédito é recorde
A cada 10 trabalhadores formais e informais que recorreram à modalidade, 2 estavam com as contas atrasadas em fevereiro. (Valor Econômico)

Onde a Lei se aplica: Ex-presidente do Peru é extraditado acusado de propina da Odebrecht
Alejandro Toledo governou país entre 2001 e 2006 (Valor Econômico)

Tendência é misturar o remoto e o presencial
Para algumas empresas, o contato pessoal é fundamental para capacitação das “soft skills”, as habilidades comportamentais (Valor Econômico)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Validação de curso superior com Portugal é negociada
  • Brasil agora exporta mais barcos do que importa
  • Entrevista Fernando Haddad : ‘Não tem meta de inflação anual em nenhum lugar’
  • Entrevista Fernando Haddad: ‘Queremos abrir benefícios fiscais CNPJ por CNPJ’
  • ‘Vamos abrir a caixa-preta das renúncias fiscais’, diz Haddad
  • Grupo MST deixa Embrapa e faz três novas investidas
  • Invasões premiadas

O GLOBO

  • Com ações mais baratas, Brasil deve ter nova onda de fusões
  • Recuperação dos hospitais federais no Rio exige uma atitude urgente
  • Senado tem missão de aperfeiçoar projeto sobre lobby
  • Prefeitos tentam frear desgaste por tarifa de ônibus

FOLHA DE S.PAULO

  • Emissões de governo e BB abrem janela para captações de empresas brasileiras no exterior
  • Bolsa está ‘barata’, mas cenário de juro dificulta alta
  • Brasil e Portugal acertam trato para agilizar validação escolar
  • Balanço dos bancos deve refletir piora da economia no 1º trimestre
  • Inadimplência de trabalhador dispara no microcrédito
  • Competição com rede privada afasta médico residente do SUS
  • MST deixa área da Embrapa e liga alerta para promessas

VALOR ECONÔMICO

Setor de saúde une forças para reduzir riscos e enfrentar crise
Operadoras de planos de saúde, hospitais e laboratórios, que sempre estiveram em lados opostos, agora estão se unindo para garantir receita e compartilhar riscos

Após pandemia, só salário menor subiu
Setor de serviços, que voltou com força após a pandemia, com grande participação de trabalhadores menos qualificados, parece ter liderado o movimento

Expectativa de retomada dos bancos no 1º tri
Levantamento do Valor com oito casas de análises mostra que Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander devem ter lucro combinado de R$ 22,523 bilhões, alta de 12,7% em relação ao 4º trimestre

Por que o juro alto não baixou mais a inflação?
Impulso fiscal e juro neutro atrapalham o trabalho do Banco Central. Além dos rombos mês a mês praticado pelo governo federal, alimenta empréstimo a juro neutros além de produzir mais volume de dinheiro no BC para honrar suas dívidas. Sem equilíbrio fiscal e tomador de recursos que desorienta a meta a ser respeitada, ficará mais difícil para o BC abaixar os juros.

Nova regra fiscal está longe de ser ‘comprada’ por mercado
Meta do governo é mais otimista que a de analistas. Diferente do ponto de vista do governo federal, o mercado que bem entende de economia, se desespera com os rombos dos gastos do governo, além é claro, da percepção de não haver na administração pública, obrigações sociais, como hospitais federais pelo Brasil sucateados, escolas e a segurança pública.

Inadimplência no microcrédito é recorde
A cada 10 trabalhadores formais e informais que recorreram à modalidade, 2 estavam com as contas atrasadas em fevereiro

Moagem de trigo reafirma quadro de estagnação
Moinhos brasileiros processaram 12,6 milhões de toneladas do cereal em 2022, praticamente o mesmo volume dos anos anteriores

Mesmo com suinocultura em crise, Alegra prevê crescer 12%
Companhia, braço frigorífico das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, projeta faturar R$ 1,2 bilhão neste ano

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui