Raios matam mais de 80 pessoas por ano no Brasil, revela estudo
Pesquisa indica que houve tendência de queda na última década, mas n.º ainda é alto; País é campeão mundial em descargas elétricas. “A cada 50 óbitos no mundo, um acontece no Brasil, que é o segundo país na América Latina com o maior índice de mortes causadas por raio, só atrás do México”, disse o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior.Os dados mostram que as mortes ocorrem principalmente na primavera, verão e outono, e as circunstâncias mais comuns são pessoas em áreas abertas no meio rural (27%) e dentro de casa em contato com objetos ligados à rede elétrica ou telefônica (24%). (Estado)

Vendas decepcionam e Black Friday é a segunda pior da história
Discreta alta no tíquete médio não conseguiu compensar menor volume de pedidos, mas executivos do setor destacam um cenário de margens melhores. (Valor)

A realidade fiscal bate à porta
Piora no déficit primário mostra que o governo terá de se esforçar muito mais para cumprir a meta. Descrença na política fiscal afeta projeções de crescimento e pesa na avaliação do governo. Segundo novas projeções do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, o rombo orçamentário deve atingir R$ 177,4 bilhões, um valor R$ 35,9 bilhões superior à estimativa anterior, feita há dois meses. O pessimismo em relação à economia não vem apenas do mercado. Entre a população, as avaliações negativas sobre o governo Lula já superam as positivas, segundo a mais recente pesquisa Atlas – e isso em pleno primeiro ano de mandato, quando a paciência do eleitor costuma ser maior.Nesse cenário turvo, é urgente que o governo comece a entregar algo do que prometeu e a cumprir as metas fiscais que ele mesmo propôs. Abrir a torneira dos gastos não resolverá o problema e vai retroalimentar um contexto de crescimento medíocre, baixo investimento e juros elevados com o qual o País convive há anos…Continua no Jornal (O Estado de S.Paulo)

Como se comunicar com o jovem que desconfia de tudo
Geração Z tem menos esperança de sucesso profissional e financeiro, busca qualidade de vida e sabe que vai consumir menos (Valor)

Brasileiros escreveram 6 mil cartas a Lula só neste ano
Levantamento da Secom mostra que número diminuiu em relação a 20 anos atrás, mas ainda são altos; e-mails ao presidente somam 20 mil em 2023. (Valor)

Ato bolsonarista na Paulista faz tributo a morto na Papuda
Público presente na avenida Paulista ‘lotada’, em São Paulo, entoa críticas a Moraes, ao Supremo e a Lula. (Folha) “A outra versão de ditadura, diferente de golpes que se reproduz com grupos armados para derrubar o estado, e ninguém estava armado, que seria impossível com o poder do Exército, Marinha e Aeronáutica que não deram apoio a manifestação, eram só vândalos como do PT pós impeachment de Dilma e que foram ignoradas na época, mas ao contrário da ação judicial politizada e tirânica do STF do 8/1, contra a manifestação pacífica, que prenderam uma multidão num ginásio de esporte, velhos, crianças e doentes sem a menor condição e sofrendo riscos de mais mortes, ficou exposta pós a morte de Cleriston, a sociedade reagiu, precisou um inocente morrer, pra expor a falácia das narrativas de golpes que não houve. A história, lá no futuro, quando liberarem todas as provas, irá se desvendar em detalhes toda a armação política deste evento, suas narrativas e outras intenções.” Ives Gandra Martins. (foto: Folha)

É falha moral igualar resposta de Israel a atentados do Hamas
Autor americano-israelense diz que guerra faz judeus se sentirem ‘cada vez mais sozinhos’. Uma das principais vozes do pacifismo na região, o autor demonstra sem melindres o ponto de virada que os ataques terroristas do Hamas representaram. Halevi vê a ofensiva contra Gaza como necessária para “purgar a humanidade de um mal profundo”. Por outro lado, sugere aliança árabe-israelense para governar o território palestino. O diálogo que pregou em sua obra best-seller agora é considerado por ele impossível até que a facção terrorista seja eliminada. Halevi afirma que, como em tantos outros momentos da história, judeus se sentem “cada vez mais sozinhos”. Questionado sobre os discursos do presidente Lula (PT), que caracterizou a resposta de Tel Aviv como “tão grave” quanto os ataques do Hamas, aponta uma “falha moral”. Toda guerra é uma tragédia. O que distingue a guerra como tragédia da guerra como barbárie é a intenção. Se sua intenção é salvar vidas, está lutando uma guerra de tragédia. Se é matar inocentes, está lutando uma guerra de barbárie como foi a do Hamas contra civis israelenses. Parece que estamos falando línguas morais diferentes, como do “bem, na luta contra o terrorismo do mau”, “o mau terrorista como vítima na mente do Lula”. (Folha)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Congressistas querem ‘blindar’ emendas e ameaçam rever meta de déficit
  • Bancos estudam adoção de IA para indicar investimentos
  • Israel sofre pressão para estender trégua após nova liberação de reféns
  • Raios matam mais de 80 pessoas por ano no Brasil
  • A realidade fiscal bate à porta
  • Milei tem uma oportunidade histórica
  • Teles se reinventam para buscar novas fontes de receita
  • Banco Mundial traça cenários para País elevar produtividade e inclusão social
  • Estudos indicam gastos aquém do necessário
  • Brasileiro não acredita na Justiça, que é vista como lenta e politizada
  • Esperidião elogia voto de Jaques Wagner: ‘fora do cercadinho’
  • Diferenças entre Brasil e Argentina
  • SLC Agrícola vê baixos riscos para a safra 2023/24
  • Agropecuária brasileira vai à COP28 em Dubai
  • Startups no País driblam mercado ainda fraco e recebem novos aportes
  • Seguro obrigatório: risco de não funcionar
  • País pode atrair capital para energia limpa
  • Venezuela ‘sem sanção’ volta a atrair petroleiras
  • Nove áreas que estão em desenvolvimento TELEMEDICINA
  • Construindo a carreira para o século 21
  • Formação com a mão na massa
  • Saúde acelera para o futuro

O GLOBO

  • Plano Perdido: Em oito anos, país não atinge nem a metade da meta de ensino técnico
  • Fraudes digitais demandam atenção de instituições financeiras e poder público
  • Uso político volta a ameaçar Petrobras
  • Alta Temperatura: Em meio a onda de calor, pacientes sofrem com falta de refrigeração
  • STF vai julgar limites da liberdade de expressão
  • Bases de governadores resistem a reajuste de ICMS
  • Ato bolsonarista em São Paulo tem ‘alta’ adesão na av. Paulista
  • Dinheiro represado: Um terço do antigo orçamento secreto está travado em ministérios, e Congresso pressiona

FOLHA DE S.PAULO

  • Trabalhador vai à Justiça para permanecer em home office
  • Devolução de dinheiro do BNDES para União será votada no TCU
  • Governo envia projeto para BNDES voltar a financiar obras no exterior
  • Serviço público pune 12% dos acusados de assédio moral
  • Derrubar veto à desoneração tem impacto de quase R$ 19 bi
  • Maioria das empresas no Brasil ainda não se engajou com a COP28, mostra pesquisa
  • Governo estuda ações para ampliar proteção social com a crise climática
  • Hamas liberta 17 reféns e Tel Aviv solta 19 prisioneiros em terceiro dia de trégua
  • Carol Conway: Problema de juros no Brasil é a falta de competição
  • Análise Eduardo Cucolo: Mudança na tributação pode focar primeiro salário mínimo
  • Entrevista da 2ª: Yossi Halevi: Lula mostra falha e falta, moral ao igualar resposta de Israel a atos do Hamas

GAZETA DO POVO

  • Lula retoma viagens internacionais ao Oriente Médio e Europa após dois meses
  • Curitibana Cheers chega a 1 milhão de universitários impactados
  • Lula viaja e será cobrado por discurso simpático a terroristas
  • ONGs e esquerda atrapalham grandes obras de infraestrutura na Amazônia
  • Netanyahu diz que pode estender a trégua – mas depois retomará operação em Gaza “com força total”
  • Com rombo de R$ 6,1 bi, Santa Catarina propõe projeto de lei que altera modelo previdenciário
  • Justiça solta vereadora detida após acidente, desacato e sinais de embriaguez – “exemplo de políticos que nos representam”
  • Como as universidades dos EUA se tornaram esquerdistas a ponto de os estudantes apoiarem terroristas
  • “O som da liberdade” versus pedofilia
  • Mais que o triplo dos EUA: Brasil “pune” consumo com pesada carga de impostos
  • Randolfe propõe passagens grátis para ministros do governo e do STF viajarem para casa
  • Reféns libertados pelo Hamas comiam apenas arroz e pão e dormiam em cadeiras de plásticos
  • O setor estatal e a desigualdade de renda
  • Sem fim: oito das dez maiores obras paralisadas no país nasceram com o PAC
  • Sem esquecimento: lembrem-se de Cleriston
  • Manifestação na Avenida Paulista pede justiça pela morte de Cleriston
  • Futura chanceler da Argentina se encontra com ministro das Relações Exteriores em Brasília
  • Netanyahu entre na Faixa de Gaza pela 1ª vez desde início da guerra com Hamas
  • Como a Groenlândia esterilizou sem consentimento milhares de mulheres esquimós
  • “Black Friday” do governo quer puxar emendas parlamentares para o PAC

VALOR ECONÔMICO

Vendas decepcionam e Black Friday é a segunda pior da história
Discreta alta no tíquete médio não conseguiu compensar menor volume de pedidos, mas executivos do setor destacam um cenário de margens melhores

Aumenta o desafio para regulamentar a reforma
Na avaliação do governo, serão necessárias três leis complementares principais

Javier Milei convida Lula para a posse
Em documento, presidente eleito disse desejar que seu período em comum com o petista no poder “seja uma etapa de trabalho frutífero e construção de laços” entre o Brasil e a Argentina

STJ permite a execução de aval a empresa em recuperação
Processo envolve o Grupo Ecovix, do setor de estaleiros, que faz parte da Nova Engevix

Ritmo acelerado
Santander atinge a meta de elevar para R$ 50 bilhões sua carteira de crédito rural, dois meses antes do previsto

Clima afeta a negociação de fertilizantes
Segundo a consultoria StoneX, somente 31% do volume de vendas estimado para janeiro a junho já estão fechados

A força da balança comercial e a blindagem das contas externas
O déficit das transações de bens, serviços e rendas com o exterior deve ficar na casa de 1% a 1,5% do PIB neste ano, bem abaixo dos 2,8% do PIB de 2022

Setor põe em dúvida efeito da MP de renováveis
Cálculos indicam repasse de R$ 6 bi para conta de luz caso medida provisória entre em vigor

Ensino continuado de nível médio e faculdade forma 1ª turma em SP
Após teste, Estado amplia vagas e opções de cursos com dois níveis de formação; trajetória dura de 5 a 5 anos e meio

Estilo de Rui Costa cria atritos e pode levá-lo a mudar de cargo
‘Homem forte’ do presidente Lula, o chefe da Casa Civil acumula dificuldades em um posto que exige interação com a classe política

Brasileiros escreveram 6 mil cartas a Lula só neste ano
Levantamento da Secom mostra que número diminuiu em relação a 20 anos atrás, mas ainda são altos; e-mails ao presidente somam 20 mil em 2023

Lula viaja em meio à crescente insatisfação de parlamentares
Presidente ficará 9 dias fora do país, para participar da COP 28 em Dubai; deputados e senadores reclamam de acordos não cumpridos

Texto da tributária aprovado pelo Senado aumenta temas para regulamentação futura
Segundo especialistas, questões em aberto exigirão leis complementares mais complexas

O império da lei há de chegar ao coração do Pará
Poder de barganha do Brasil em negociações sobre o meio ambiente depende da forma como preservamos a Amazônia

Chanceler de Milei sinaliza permanência no Mercosul
Presidente eleito da Argentina enviou Diana Mondino ao Brasil e convidou Lula para a posse em 10 de dezembro

Pragmatismo deve se impor em relação com China
A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina, além de importante fonte de investimentos e financiador de última instância do país

Regulamentação da inteligência artificial deve ficar para 2024
O senador Eduardo Gomes, relator do PL 2.338/2023, participa de debate sobre o tema com representantes da FecomercioSP, AWS e Febraban

Faltam pessoas qualificadas para combater o crime digital
Governos e empresas começam a adotar medidas para aumentar a força de trabalho cibernética

A empresa precisa saber quem é seu amigo?
A colunista Emma Jacobs escreve sobre novas políticas corporativas que pedem transparência dos funcionários em relação a relações próximas, mesmo não sendo românticas

MATÉRIA EM FOCO

A realidade fiscal bate à porta

Piora no déficit primário mostra que o governo terá de se esforçar muito mais para cumprir a meta. Descrença na política fiscal afeta projeções de crescimento e pesa na avaliação do governo.

O governo reconheceu que o déficit primário deste ano será pior do que se esperava. Segundo novas projeções do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, o rombo orçamentário deve atingir R$ 177,4 bilhões, um valor R$ 35,9 bilhões superior à estimativa anterior, feita há dois meses.

Se confirmado, o saldo negativo equivalerá a 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Oficialmente, o rombo ainda está dentro do limite de 2% estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, de até R$ 213,6 bilhões, mas é bem pior que a meta de 1% com a qual o ministro Fernando Haddad havia se comprometido no início deste ano.

A brutal piora no resultado se deve a muitos fatores. O governo, como sempre, mencionou eventos extraordinários para justificar o déficit maior. Parte disso se deve a uma estratégia de aproveitar o espaço no Orçamento de 2023 para quitar passivos que possam prejudicar a apuração nos anos seguintes.

Como explicou o economista Marcos Mendes ao jornal Valor, o governo antecipou o pagamento de compensações a Estados e municípios, que seria parcelado ao longo dos próximos anos, e adiou a previsão de entrada de recursos de depósitos judiciais da Caixa. O Executivo também busca autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para quitar o passivo de precatórios que herdou do governo Bolsonaro de uma só vez.

Mas o próprio relatório indica que esses artifícios não serão suficientes para zerar o déficit no ano que vem. Enquanto a arrecadação de impostos patina há meses, as despesas continuam a aumentar em termos reais, ou seja, acima da inflação. Essa “frustração” na arrecadação, consequência de estimativas irreais quanto à recuperação de receitas, levou o Executivo a bloquear R$ 1,1 bilhão em gastos, elevando o contingenciamento deste ano a R$ 5 bilhões.

Negando a realidade, o governo não apenas se recusa a rever gastos estruturais, como planeja aumentá-los. Promessa de campanha da ministra do Planejamento, Simone Tebet, o programa para incentivar alunos de baixa renda a concluírem o ensino médio deve custar entre R$ 4 bilhões e R$ 7 bilhões, a depender do alcance e do formato a ser adotado.

Tal proposta certamente é meritória, mas viabilizá-la requer cortar despesas na mesma proporção, como manda a lei, e não abrir mais uma exceção para contabilizar os gastos fora dos limites do arcabouço fiscal. A manobra não apenas desmoraliza toda a articulação de Haddad para aprovar o novo regime fiscal na Câmara e no Senado, como enfraquece a âncora que nem começou a vigorar.

Como não poderia deixar de ser, a descrença em relação à política fiscal do governo só cresce. Depois que Lula da Silva desqualificou a importância de zerar o déficit em 2024 e o governo passou a defender limites para o contingenciamento, nada menos que 100% dos profissionais de mercado consultados na última pesquisa Genial/Quaest acreditam que o governo não cumprirá a meta. Para 77% dos entrevistados, a falta de uma política fiscal que funcione é o principal problema a dificultar a melhora da economia.

A divulgação da prévia do PIB pelo Banco Central (BC) confirmou a perda do vigor da atividade na segunda metade do ano. Sem o apoio do agro, indicadores antecedentes do comércio e dos serviços e a confiança dos empresários e consumidores não permitem otimismo. O próprio governo reduziu sua projeção para o crescimento do PIB neste ano de 3,2% para 3% e, entre os analistas, há quem já preveja recessão técnica no segundo semestre.

O pessimismo em relação à economia não vem apenas do mercado. Entre a população, as avaliações negativas sobre o governo Lula já superam as positivas, segundo a mais recente pesquisa Atlas – e isso em pleno primeiro ano de mandato, quando a paciência do eleitor costuma ser maior.

Nesse cenário turvo, é urgente que o governo comece a entregar algo do que prometeu e a cumprir as metas fiscais que ele mesmo propôs. Abrir a torneira dos gastos não resolverá o problema e vai retroalimentar um contexto de crescimento medíocre, baixo investimento e juros elevados com o qual o País convive há anos…Continua no Jornal

O Estado de S. Paulo. 27 Novembro de 2023

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