União Europeia anuncia R$ 10 bi para hidrogênio verde no Brasil
País tem potencial para se tornar grande produtor mundial. O Brasil, na avaliação de especialistas, pode ser um dos principais produtores mundiais do combustível. A produção de hidrogênio verde, considerado o combustível mais limpo do mundo e que tem atraído a atenção de grandes multinacionais, ganhou ontem um empurrão de peso no Brasil.(Estado)

Morre um pioneiro do novo populismo
Ex-premiê italiano, morto aos 86 anos, teve uma trajetória de influência política, gafes e escândalos.CAMALEÃO. Para Beppe Severgnini, autor da biografia La Pancia degli Italiani – Berlusconi Spiegato ai Posteri (A barriga dos italianos – Berlusconi explicado para a posteridade), ele era um camaleão. Posava de machão quando estava com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, era gentil diante da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, conservador com o presidente americano George W. Bush, mas liberal ao lado de Barack Obama. Era europeu em Bruxelas, eurocético em Londres, jovem entre os jovens, sábio entre os idosos.Para os italianos, ele foi um entretenimento – até que o tirassem do palco. (Estado)

Assistência médica pode viver o pior dos mundos
O Brasil vive o paradoxo do aumento substancial do número de médicos e da escassez deles para além dos centros urbanos. Com 392 escolas médicas, em pouco tempo ultrapassaremos a Índia, que tem 396 instituições de ensino médico e 1,4 bilhão de habitantes, e alcançaremos a estupenda marca de mais de 1 milhão de médicos. Mantidas a situação do mercado de trabalho e as características sociais dos médicos, haverá uma pletora desses profissionais que, por razão socioeconômica e da estrutura de saúde, não solucionarão, mas agravarão as distorções existentes. Ou seja, cerca de 2/3 desses profissionais continuarão se estabelecendo nas cidades litorâneas ou próximas das Regiões Sul e Sudeste.Destacam-se, entre os vários motivos desse fenômeno, o descompasso entre a abertura destrambelhada de escolas médicas no País e a falta de estruturas educacionais e de treinamento dessas instituições. O preocupante, nesta situação, é a constatação da deterioração da qualidade da formação médica. Esse diagnóstico foi comprovado pelo exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) – CRM de São Paulo – entre os anos de 2005 e 2017, quando cerca de 27 mil recém formados se submeteram à avaliação. Nesse período, menos de 50% dos recém-formados apresentavam condições mínimas para o exercício profissional. Recentemente, o Revalida, exame realizado sob auspício do MEC para a validação do diploma de médicos formados no exterior, teve seu pior resultado: menos de 4% de aprovação. A pergunta ingênua que os antagonistas da avaliação externa das escolas médicas e promotores da abertura de novas escolas médicas no País não ousam encarar é: por que não aplicar o Revalida nos médicos recém formados no Brasil? Qual a relevância deste respeito? Um médico malformado e com treinamento inadequado irá expor a saúde e, quiçá, a vida de milhares de pacientes no transcurso de sua vida profissional. O médico, em média, atua profissionalmente por cerca de 45 anos. Por outro lado, se não houver critérios adequados na autorização do pleno exercício profissional, a situação atual de aumento exponencial de erros médicos continuará piorando, com grande ônus para a sociedade e milhares de pacientes. (Estado)

A geração que nasce na era PT: Nem-nem; geração em busca de propósito Frustração dos jovens que não estudam nem trabalham exige cuidados. Os dados oscilam, mas há anos a frustração dos jovens que não estudam nem trabalham permanece como ferida aberta a exigir cuidados mais dedicados do Estado e da sociedade. Uma pesquisa rápida ao acervo do Estadão revelará que há mais de dez anos as aflições da chamada geração nem-nem, grupo de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham, são temas recorrentemente abordados nesta página. Para este jornal, há poucos sinais mais reveladores da distância que separa o Brasil de um futuro à altura de suas potencialidades do que a negligência do Estado e da sociedade com a falta de confiança no País que desalenta tantos milhões de jovens naquela faixa etária, há tanto tempo.Eles mostram que um em cada cinco brasileiros entre 15 e 29 anos está fora da sala de aula e do mercado de trabalho. Ou seja, dos 49 milhões de jovens nessa faixa etária, 9,8 milhões (20%) estão em situação de total desalento – uma geração à procura de um propósito de vida. Ainda de acordo com a pesquisa, 15,7% dos jovens estavam trabalhando e estudando no ano passado; 25,2% apenas estudando; e a maioria, 39,1%, estava trabalhando, mas longe das escolas, centros técnicos e universidades. Os porcentuais oscilam entre uma pesquisa e outra, mas há anos, de forma consistente, a frustração de milhões das novas gerações com o País permanece como ferida aberta a exigir cuidados mais dedicados. O número dos nem-nem apurado na Pnad Contínua Educação 2022 é ligeiramente menor do que o revelado pela pesquisa realizada em 2019, quando 22,4% dos brasileiros entre 15 e 29 anos não trabalhavam nem estudavam. Contudo, esse recuo de 2,4 pontos porcentuais nem de longe autoriza otimismo. Como falar em melhora diante do fato de que quase 10 milhões de cidadãos em idade produtiva não encontram estímulos ou condições objetivas para voltar às salas de aula ou procurar um emprego?
Ao governo federal, deveria por exemplo, formular e conduzir uma política econômica responsável que leve o País à retomada do crescimento duradouro, condição indispensável para a ampliação de postos de trabalho. É elementar. Pais empregados, com renda suficiente para que a família tenha uma vida digna, significam filhos livres para estar na sala de aula, não em busca de complementação da renda familiar. Nesse sentido, é mais que bem-vinda a ideia do governo de São Paulo de criar, no âmbito da Secretaria da Educação, a Coordenadoria de Educação Profissional, que será responsável por ofertar milhares de vagas em cursos técnicos aos jovens paulistas usando a atual estrutura das escolas da rede pública. De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, as aulas técnicas serão ministradas por profissionais atuantes no mercado para o qual prepararão seus alunos.
Na visão da realidade e sem as utopias partidárias, a sociedade assiste calada, alarmada e temerosa. Assistimos escândalos permanentes e sequentes crimes políticos, que permanecem sendo negociados entre os poderes. Brigas por cargos pelos partidos, pelo poder do dinheiro, nossos impostos indo para os ralos da corrupção. A Constituição segue a ideologia partidária a quem dela deveria guardar de forma imparcial. Será que pode existir luz no fim deste túnel a esta geração desguarnecida? (Estado)

O ESTADO DE S.PAULO

• Indústria propõe que Minha Casa inclua créditos para eletrodomésticos
• ‘Não tem de ter pressa com os juros’
• Ação do governo contra bancos tem maioria no STF
• Projetos para produção de hidrogênio verde atraem até petroleiras
• União Europeia anuncia R$ 10 bi para hidrogênio verde no Brasil
• Febre maculosa 3/4 dos infectados; caso em SP é investigado
• MEC defende prêmios para reduzir a defasagem na alfabetização
• ANS libera alta de até 9,63% em plano familiar e individual
• Nem-nem: geração em busca de um propósito

O GLOBO

• Projeção menor para inflação leva otimismo ao mercado
• Fazenda vê espaço para taxa de juros cair a 12% até o fim do ano
• Arcabouço: relator prevê votação no Senado até dia 21
• Tributária: Fazenda pagará fundo regional, diz Lopes
• ICMS: vitória do governo no STJ pode render menos que o previsto
• Planalto avalia dividir gestão do Santos Dumont
• Entenda a aplicação nos boletos
• ANS autoriza reajuste de planos de saúde individuais em 9,63%
• Brasileiro é preso pela PF ao tentar se juntar ao Estado Islâmico
• Alunos com autismo são ouro na Olimpíada de Matemática

FOLHA DE S.PAULO

• INSS vai começar a chamar mil aprovados em concurso
• Setor de transportes quebra a cabeça para fazer a virada verde acontecer
• ANTT publica edital do 2º lote de rodovias do Paraná e marca o leilão para setembro
• Mercadante diz que BNDES terá novo cartão de crédito em breve
• STF tem maioria a favor da União sobre contribuição de bancos
• Vitória do governo no STJ por ICMS pode render menos do que o esperado
• ‘Vai ter muita gente quebrada’, critica Luiza Trajano
• Analistas reduzem projeções da inflação de 2023 a 2026
• Sem dizer quando, Campos Neto fala em reduzir juros à frente
• Senadores ameaçam impor reveses a Haddad em votações
• Bolsa tem 7ª alta seguida e dólar volta a cair
• Consumidor pode ter dois aumentos no convênio no mesmo ano
• Reajuste de plano de saúde individual poderá ser de até 9,63%, anuncia ANS
• Vagas online dão preferência a candidata branca, afirma pesquisa
• Trio da Americanas pode ficar sem vender ação da empresa por 3 anos
• Paciente gasta com Parkinson até 49% do salário mesmo com SUS
• Surdos ficam sem atendimento psicológico

VALOR ECONÔMICO

Consumo privado desacelera e tem o desempenho mais fraco desde o começo da pandemia.Importante para mensurar o ritmo de crescimento econômico, indicador deve ter alta inferior a 2%

Fusões e aquisições têm pior início de ano desde 2020
Volume financeiro no ano até aqui somou US$ 6,1 bilhões, uma queda de 73% em relação ao mesmo período do ano passado

Campos Neto vê corte da taxa Selic mais ‘à frente’
Presidente do Banco Central não indicou precisamente um horizonte de corte, mas deu sinais mais positivos, como uma projeção de inflação de 4,5% para este ano

Arcabouço não deve ser aprovado antes do dia 20
Data foi estabelecida como meta na tentativa de influir o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a reduzir a taxa Selic já a partir da próxima semana

Dólar barato nem sempre é boa notícia
Dólar a R$ 4,50 é boa notícia para quem pretende viajar ao exterior ou para quem importa; e para o país?

Consumo das famílias deve ter pior ano desde o início da pandemia
Juros altos, inflação e poupança menor são alguns dos motivos para desaceleração em 2023, apontam economistas

Tarcísio sanciona reajuste para policiais Civil e Militar em SP
Governo diz que aumento atinge 100 mil integrantes das forças estaduais de segurança, incluindo aposentados e pensionistas

Mato Grosso do Sul planeja renovar carteira de concessões
Estudo do governo inclui projetos de estradas, aeroportos, o terminal portuário de Porto Murtinho e parques estaduais

Entrega de milho e soja no porto de Rosário é a menor em 22 anos
Outro efeito da quebra da safra na Argentina é que as importações de soja pelo país nos primeiros quatro meses do ano foram recorde para o período