Hepatite pode evoluir em silêncio; saiba como prevenir

Ao todo, há cinco versões da forma viral da doença, que pode atingir o fígado e causar complicações sérias, como a cirrose.Estamos no Julho Amarelo, mês voltado à conscientização da população sobre as hepatites virais. Ao todo, existem cinco versões da doença (A, B, C, D e E) …(Estado)

Em 9 anos, capacidade da energia solar no País foi de 8 MW para 32 mil MW

Além do sol, Brasil aposta na geração eólica com torres em alto-mar, mais eficientes do que as similares no solo. Conforme dados da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), o preço dos painéis solares caiu 90% no mercado global entre 2010 e 2019. Na última década, esses equipamentos também passaram a gerar 80% mais energia por metro quadrado. Paralelamente, a tarifa média da classe residencial no Brasil subiu de R$ 284,67/MWh para R$ 632,62/MWh entre 2013 e 2022, segundo a Aneel, um aumento de mais de 122%. A velocidade de expansão da matriz elétrica vai depender da popularização dos veículos elétricos e também da produção de hidrogênio. Segundo a Bloomberg New Energy Finance, no caso dos carros elétricos a expectativa é de que os preços se tornem mais baixos que os dos veículos a combustão por volta de 2027… (Estado)

Ministérios revisam estimativas para taxa básica de juros e câmbio

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento atualizaram ontem novos indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos que são utilizados nos cálculos da execução do Orçamento. Os dados estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3.º bimestre. A equipe econômica reduziu, por exemplo, a projeção para a Selic acumulada em 2023 – de 13,2% para 13,1%. Em junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Nova reunião do colegiado está marcada para agosto, e a expectativa desta vez do mercado é de um corte de 0,25 ponto porcentual. Já a projeção para o câmbio médio passou de R$ 5,11 para R$ 5,01. Ainda segundo o relatório, a estimativa para o petróleo no mercado internacional, que antes era de US$ 78,17 por barril, caiu para US$ 77,64. Na quarta-feira, o governo já havia divulgado nova projeção para o PIB de 2023, que passou de 1,9% para 2,5%, enquanto a estimativa para a inflação foi reduzida de 5,58% para 4,85% – próxima do teto da meta no ano (de 4,75%)… (Estado)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Recuperação judicial tem alta de 52% no 1º semestre no País
  • Poupança vai bem em 12 meses, mas há opções mais rentáveis
  • Ministérios revisam estimativas para taxa básica de juros e câmbio
  • Governo eleva estimativa para déficit e bloqueia mais R$ 1,5 bi
  • Em 9 anos, capacidade da energia solar no País foi de 8 MW para 32 mil MW
  • Carro elétrico e hidrogênio verde podem atrair R$ 2,2 tri em energia renovável
  • SUS incorpora novo remédio que facilita o tratamento de HIV
  • Escolas cívico-militares: decreto revoga o programa
  • Jequié tem a maior taxa de mortes violentas do País

O GLOBO

  • Ibovespa sobe 1,8% e retoma patamar dos 120 mil pontos
  • Venda de soja para país vizinho salta 1.000%
  • Expectativa com medidas na Argentina leva dólar a recorde
  • FGTS: financiamento habitacional para a classe média deve ter mais R$ 4,6 bi
  • Governo piora previsão de rombo nas contas públicas
  • Renegociações impulsionadas pelo Desenrola sobem 80%
  • Recuperação judicial tem maior patamar em 3 anos
  • Disputa de cesta básica: De camarão e salmão a filé-mignon, todos querem ter alíquota zero
  • ‘Bônus de produtividade’ no INSS é paliativo e adia reforma necessária

FOLHA DE S.PAULO

  • Casa noturna vai assinar carteira de trabalhadoras do sexo
  • Programa tira ao menos 1,2 mi da lista de nome sujo
  • Antes do Desenrola, inadimplência apresenta queda no ano, diz Serasa
  • Novas regras para ônibus interestadual opõem Cade à Fazenda
  • Dívida pública federal sobe 2,95% em junho, para R$ 6,2 trilhões
  • Governo prevê rombo maior, e bloqueio chega a R$ 3,2 bi
  • Queda na participação de jovens gera alerta no setor
  • Recorde de idosos deve encarecer plano de saúde
  • FGTS avalia permitir pausa em contrato de imóvel para inadimplente
  • Pequeno negócio responde por um terço das compras públicas
  • Putin diz que Polônia quer intervir na Guerra da Ucrânia e faz ameaças
  • Manguezais da Amazônia são os mais extensos e preservados do mundo

Jornal Independente
GAZETA DO POVO

  • Projeto de Lula pode consagrar em lei visão do STF sobre democracia
  • Alexandre de Moraes também poderia ser investigado e processado por confusão em Roma
  • TPI nega pedido da Venezuela para suspender investigação de crimes contra a humanidade
  • Human Rights Watch e Anistia internacional mantêm silêncio após fala de Lula sobre escravidão
  • Decreto sobre armas pode ser ilegal por tirar competência de fiscalização do Exército
  • Preocupação com efeitos de resolução do CNJ mobiliza deputados da CPI do MST
  • Conselhos e penduricalhos
  • Queda de homicídios se consolida em 2022 e gera prova de fogo para governo Lula
  • Foro de Curitiba promove evento para fortalecer conservadorismo e espera ampliação pelo país
  • Levando inclusão digital com eficiência: o trunfo por trás da fibra ótica

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EUA e big techs fecham acordo para elevar segurança da inteligência artificial

Iniciativa é vista como um primeiro passo para a proteção dos usuários enquanto o Congresso não aprova uma regulamentação das ferramentas de inteligência artificial

Iniciativa é vista como proteção inicial dos usuários enquanto o Congresso não aprova regulamentação.

As sete companhias líderes em inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos concordaram voluntariamente em adotar salvaguardas para o desenvolvimento da nova tecnologia. O acordo foi anunciado ontem pelo governo dos Estados Unidos, que coordenou as negociações para formalizar o compromisso das empresas em adotar novos padrões de segurança, proteção e confiança para as suas ferramentas de IA.

São signatárias do acordo a Amazon, Anthropic, Alphabet (Google), Inflection, Meta, Microsoft e a OpenAI. De acordo com a Casa Branca, as empresas concordaram em respeitar mecanismos para garantir que os seus produtos sejam seguros antes de lançá-los ao público. “Se gerenciada adequadamente, a IA pode contribuir enormemente para a prosperidade, igualdade e segurança de todos”, disse o governo dos EUA em comunicado.

Os saltos tecnológicos no campo da inteligência artificial têm gerado temores sobre a disseminação de desinformação à medida que os computadores “autoconscientes” evoluem. Por isso, as salvaguardas voluntárias são vistas apenas como um primeiro passo, enquanto a Casa Branca e outros governos ao redor do mundo correm para estabelecer marcos regulatórios e legais para o desenvolvimento da IA.

Por isso, o pacto anunciado ontem reflete a urgência da administração Joe Biden e dos legisladores americanos em responder à rápida evolução da tecnologia, enquanto os órgãos reguladores ainda se debatem sobre formas de maior controle das redes sociais.

SEGURANÇA. Pelo acordo anunciado ontem, as empresas se comprometeram a permitir que especialistas em segurança independentes testem seus sistemas antes de serem lançados, além de criar ferramentas para identificar os conteúdos que produzem por meio da IA, como marcas d’água, a fim de reduzir a desinformação.

“Esses testes protegem contra algumas das fontes mais significativas de riscos de IA, como a biossegurança e a segurança cibernética, bem como seus efeitos sociais mais amplos”, disse a Casa Branca.

As empresas também se comprometeram a desenvolver e investir em segurança cibernética para proteger os dados dos usuários, a compartilhar dados sobre a segurança de seus sistemas com o governo e acadêmicos, e a facilitar a realização de auditorias externas em seus sistemas para aperfeiçoar os produtos e encontrar vulnerabilidades.

Elas também terão de relatar publicamente eventuais falhas e riscos em suas tecnologias, apontando riscos de segurança e sociais – como justiça e preconceito.

Várias das signatárias já haviam concordado publicamente com algumas ações semelhantes às do compromisso da Casa Branca. Antes de a OpenAI lançar amplamente seu sistema GPT-4, ela trouxe uma equipe de profissionais externos para exercícios, um processo conhecido como “redteaming”. Da mesma forma, o Google já disse em um post que está desenvolvendo uma marca d’água, que empresas e formuladores de políticas afirmam ser uma forma de abordar as preocupações de que a IA poderia sobrecarregar a disseminação de desinformação.

Promessas Empresas formalizaram o compromisso de que irão adotar novos padrões de segurança e proteção

RISCOS. Os compromissos voluntários são uma maneira imediata de lidar com os riscos, antes de um esforço de longo prazo para fazer com que o Congresso americano aprove leis que regulem a tecnologia. Alguns defensores da regulamentação da IA disseram que a ação de Biden é um começo, mas é preciso fazer mais para responsabilizar as empresas e seus produtos. “A história indica que muitas empresas de tecnologia não cumprem o compromisso voluntário de agir com responsabilidade e apoiar regulamentações rígidas”, disse um comunicado de James Steyer, fundador e CEO da organização sem fins lucrativos Common Sense Media. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (Democrata), já disse que apresentará uma legislação para regular a IA.

“Este é um primeiro passo para garantir que limites sejam estabelecidos para a IA e que também cria um modelo para outros governos seguirem”, disse o presidente para assuntos globais da Meta, Nick Glegg.

O Estado de S. Paulo. 22 Julho de 2023

Operadoras veem recorde de idosos e estudam reajuste

Número de beneficiários acima de 60 anos em operadoras salta de 3,3 milhões em 2000 para 7,3 milhões neste ano.

A crise dos planos de saúde, que convivem com prejuízos, deves e agravar com a maior presença de idosos na base de clientes. O aumento de preços é tratado pelo setor como opção para equilibrar as contas, mas também pode afugentar associados jovens, que ajudam a contrabalançar custos.

“Não tem como fugir da realidade: com nosso envelhecimento, nossas despesas com saúde crescem. Isso vai se refletir no preço, invariavelmente Marcos Novais superintendente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde)

A crise no mercado de planos de saúde, que atravessa um cenário de prejuízos operacionais e alta sinistralidade, deve se aprofundar com a escalada da presença de idosos na base de clientes. O aumento de preços é tratado por executivos do setor como uma das alternativas para ajudara equilibrar as contas.

O número de beneficiários com mais de 60 anos saltou de 3,3 milhões em 2000 para 7,3 milhões neste ano e atingiu o recorde da faixa etária em todos os tipos de contratação de planos, tanto nos individuais e familiares quanto nos coletivos empresariais ou por adesão, segundo análise do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) com base nos dados da ANS (agência reguladora do setor).

Hoje, os mais velhos representam 14% do total de beneficiários —e a presença cresce por meio das novas adesões de contratantes já idosos, mas também pelo aniversário dos beneficiários antigos que completaram 60 anos.

O chamado índice de envelhecimento da saúde suplementar, indicador que compara os grupos etários das extremidades da população, ficou em torno de 74% no fim de 2022, ou seja, hoje há quase 74 idosos para cada 100 jovens com menos de 15 anos. De acordo como IESS, é o maior patamar da série histórica duas décadas, quando o índice ficava abaixo de 50%.

Números elevados desse indicador apontam que a transição demográfica está em estágio avançado, podendo pressionara sustentabilidade financeira dos plano se o equilíbrio das receitas com as despesas.

“Não tem como fugir da realidade: com nosso envelhecimento, nossas despesas com saúde crescem. Isso vai se refletir no preço, invariavelmente”, diz Marcos Novais, superintendente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).

A Fenasaúde (federação de operadoras) aponta projeções de um crescimento de 47% no contingente de usuários de planos de saúde com mais de 60 anos até 2031, provocando um avanço de 20% nas despesas assistenciais das operadoras nesta década. Com isso, os cuidados com os idosos consumirão 45% do total dessas despesas, acima dos atuais 35%.

José Cechin, superintendente do IESS, tema avaliação de que, para resolver o gargalo, não basta elevar os preços, já que o encarecimento dos planos pode espantar clientes, inclusive os mais jovens, que contribuem para equilibrar o peso do custo do idoso. Segundo ele, pelas regras do setor, a forma como os planos são precificados permite que os idosos paguem um pouco menos do que o custo médio de sua faixa etária porque os mais novos pagam um pouco mais, contribuindo para a solidariedade entre as gerações. Desse modo, a presença dos jovens ajuda a balancear o sistema.

“Há um limite para elevar a curva de preços. O aumento tende a desestimular os jovens a permanecer no plano. Essa não é uma saída delongo prazo. Então, qual é a saída? Ainda não a conhecemos .”

A média da despesa assistencial per capita dos idosos em operadoras do segmento de autogestão foi de R$ 10 mil em 2020, segundo relatório da Fenasaúde com base em dados da Unidas (entidade que reúne instituições de autogestão). Na faixa até 18 anos, essa média foi de R$ 1.400 no ano.

Cechin afirma que o custo do idoso, em média, é maior do que o do beneficiário de outras faixas etárias porque costuma ter mais doenças crônicas. Ele ressalva que o debate sobre o tema requer cuidado para não passar uma impressão equivocada de que o envelhecimento da população é o grande culpado pelo desequilíbrio.

“A situação é um pouco mais complicada. O custo com saúde cresce por múltiplos fatores. A incorporação de tecnologia é o principal deles, no mundo todo, nos EUA, no Japão e aqui”, afirma.

Os preços já são altos e estão entre os principais motivos de reclamações dos beneficiários, segundo a ONG de defesa do consumidor Idec.

Hoje, se um idoso de 77 anos fizer uma simulação para comparar preços no site da Qualicorp, vai encontrar opções que variam de R$ 660 a até quase R$ 7.000 por mês. O plano compromete parte significativa da renda se ele for aposentado na média do INSS, com cerca de R$ 1.700 por mês.

Nas opções mais baratas, com até R$ 820, ele só encontra planos sem quarto individual, sem direito a reembolso e sem uma rede credenciada —ou com poucos hospitais (menos de 20).

A presença dos mais velhos sobe em todos os tipos de plano. No caso dos individuais e familiares, o reajuste não pode superar o teto definido pela ANS a cada ano. Mas a categoria dos coletivos empresariais, que acumulam quase 34% de crescimento no número de idosos na década, e os coletivos por adesão (19%) são livres para repassar altas de preços.

O Idec tem procurado a ANS para apresentar as crescentes reclamações sobre preços recebidas pelas instituições de defesa do consumidor e levar propostas para limitar o aumento nos planos coletivos. A ONG também pede à agência reguladora que exija mais transparência das operadoras no cálculo do reajuste.

Marina Paullelli, advogada do Idec, diz ter receio de um impacto para o consumidor.

“Os argumentos de cunho financeiro são sempre levantados pelas operadoras como um entrave para a continuidade dos planos de saúde ou uma defesa para flexibilizar direitos do consumidor. Esses argumentos devem ser lidos com cuidado”, diz. para financiá-lo ao longo da vida.

Para José Cechin, superintendente do IESS, parte da solução poderia acontecer por meio da evolução de uma sociedade mais saudável, de modo a mitigar as doenças.

“Se cuidarmos do meio ambiente, diminuirmos a poluição, o agrotóxico na alimentação, o estresse, o sedentarismo, tudo isso pode reduzir a incidência de doenças crônicas. Teremos idosos mais saudáveis, portanto, gastando menos”, diz.

Folha de S.Paulo de 22 Julho de 2023 Por: Joana Cunha

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