Explosão em cooperativa no Oeste do Paraná deixa mortos e desaparecidos (Gazeta do Povo)

Explosão na C.Vale deixa mortos e desaparecidos no PR
Incêndio ocorreu na área de recebimento e armazenamento de grãos da cooperativa (Valor)

Conta de luz do brasileiro deve continuar alta
Migração de consumidores para o ambiente livre tem deixado uma parcela de custos para a CDE [fundo criado para bancar políticas públicas] ao mercado cativo (Valor)

Reforma tributária aumentará a carga de impostos do setor de saneamento básico
Se texto atual for aprovado, IBS somado a fim dos benefícios fiscais vão impactar preços (Valor)

Energia e telecom poderão pagar Imposto Seletivo
Uma lei a ser proposta após a aprovação da reforma tributária deverá dizer exatamente sobre o que o imposto será cobrado (Valor)

Governo de SP reduz número de disciplinas optativas no ensino médio
Itinerários passam de 12 para 3; escolha pelos alunos da rede paulista para o ano que vem deverá ser feita entre agosto e setembro.Outra mudança anunciada pela Secretaria da Educação do Estado foi a inclusão das disciplinas de Educação Financeira.e Aceleração para Vestibular no currículo da etapa.A reforma do ensino médio foi uma mudança no formato da etapa (envolvendo 1.º, 2.º e 3.º anos), aprovada em 2017. Cerca de 60% da carga horária passou a ser de conteúdos obrigatórios comuns a todos, como Português, Matemática e Química. O restante (40%) é a parte flexível, com percursos optativos segundo o interesse do aluno ou uma formação técnica. DETALHAMENTO. Os 12 itinerários formativos existentes atualmente serão reduzidos para três: Ciências da Natureza, com Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; além do Ensino Técnico. Os itinerários são escolhidos pelos alunos do primeiro ano, sendo que o aprofundamento é cursado durante a segunda e a terceira séries. Os analistas que apoiam as mudanças em SP no Ensino Médio, avaliam que a formação se torna mais objetiva, focado nas capacitações técnica sem muita enciclopédia. (Estado)

Haddad festeja, mas sofre pressão de radicais do PT
A percepção da qualidade do Brasil melhorou porque as condições das contas públicas estão mais seguras. E isso tem a ver com avanços na PEC do arcabouço fiscal, na reforma tributária, na redução da inflação e com melhores perspectivas do PIB. Mas são condições que precisam ser vistas apenas como bom começo, sujeito a retrocessos, porque o governo Lula está sendo empurrado por “desenvolvimentistas” para que o governo deixe de lado a política econômica mais ortodoxa e estique a gastança e a dívida para alavancar o crescimento, o que pode dar um tiro no pé. Ademais, esta mesma percepção não pode ser conclusiva, primeiro, a reforma tributária não está aprovada, segundo, a política dos gastos sem qualidade e outras decisões de riscos, ainda há um pé pra trás, ante a perspectiva de como o governo opera suas decisões contraproducente a qualquer quadro, ou seja, total insegurança. (Estado)

‘Chegou a hora de entregar resultados fiscais’
Para a economista-chefe do Santander, selo de bom pagador depende da resposta do País às crises. O comunicado da Fitch dá destaques para as reformas realizadas no País. Qual é a avaliação da sra. sobre esse conjunto de mudanças?
As reformas foram importantes para o País. Desde a crise de 2015 e 2016, o Brasil enfrentou reformas para poder se recuperar. Ele (o comunicado da Fitch) cita a reforma de pensões (da Previdência), a trabalhista e, agora, a tributária. Cita a independência do Banco Central. Então acho que tem, sim, aspectos que são importantes para a sociedade entender que é fundamental esse esforço de debate.
Esse movimento das agências de classificação num período tão curto de governo surpreende? Foram vários fatores que pavimentaram esse caminho, (medidas de governos anteriores e não recentes, por isso, não é um resultado de curto prazo. Medidas do governo de agora, será repercutida lá pra frente. Agora o resultado das medidas de anos anteriores). Na minha visão, as reformas foram um caminho muito importante, mas eu queria destacar outro fator que também tem sido importante para o Brasil. É a robustez do nosso setor externo. E ela está assentada, primeiro, nas exportações – dois terços da pauta exportadora já são commodities. Segundo, o câmbio flexível com um nível de reservas bem superior à média dos nossos pares, dos países emergentes, a de leis já estabelecidas anteriormente que defende o nosso grau de investimentos, independente do poder partidário estabelecido, ou seja, independe do tipo de governo. Terceiro, uma baixa dependência externa do financiamento da dívida pública brasileira. (Estado)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Governo faz propostas para ampliar crédito a Estados
  • Apesar de resistências, Planalto confirma Pochmann no IBGE
  • ‘Se Copom não cortar Selic, vai surpreender o mundo’
  • Juros chegam ao maior patamar em 22 anos nos EUA
  • Haddad fala em alíquota padrão de 25% para IVA
  • Melhora é só um passo para grau de investimento, dizem analistas
  • Nota sobe, mas Brasil precisa de reformas, dizem analistas
  • Com Putin, Dilma critica dólar e nega dinheiro à Rússia
  • Análise J.R. Guzzo: Governo erra ao fazer da questão das armas uma bandeira política
  • José Pastore: Dois mitos sobre a reforma trabalhista
  • O ministro dos sindicatos
  • Paternalismo inconstitucional
  • José Serra: A sombra da estagnação

O GLOBO

  • Fazenda facilita crédito a estados e municípios
  • Haddad (o Taxadd) defende taxação dos ‘fundos exclusivos’
  • Contas externas: déficit vai a US$ 50 bi em 12 meses
  • Governo confirma Marcio Pochmann para a presidência do IBGE
  • (Alerta ás famílias) Programa de educação sexual será retomado
  • ‘Ainda há muita estrada pela frente’
  • Avanço de reformas eleva nota de crédito do Brasil
  • Dilma nega financiamento do Banco dos Brics à Rússia
  • As mudanças para apostadores com a MP

FOLHA DE S.PAULO

  • Fazenda propõe pacote para facilitar crédito a estados
  • Economista dirigiu o Ipea, perdeu três eleições e criticou Pix
  • Governo escolhe Pochmann para IBGE, e Tebet descarta ingerência política
  • EUA retomam alta dos juros e não descartam novos aumentos
  • Decisão não significa que dá para abusar, diz Loyola, ex-BC
  • Haddad (o Taxadd) faz aceno ao Congresso ao comemorar decisão
  • Agência que avalia risco cita reformas e melhora nota do Brasil
  • Taxação de super-ricos será enviada em agosto, diz Haddad
  • Com Putin, Dilma defende comércio mundial sem dólar
  • Governo diz que vai separar CACs e fechar clubes de tiro ilegais
  • O poste mijando no cachorro: Moro e o Judiciário sob risco de perder mandato
  • Candidato a órgão do Ministério Público doou R$ 1 mi a políticos
  • A fila do PT é grande embora os eleitores sejam poucos: Disputa no STJ lota agenda de ministros e cria até filas

Jornal Independente
GAZETA DO POVO

  • Dilma quer Brics sem dólar
  • Lula pode fragilizar o Mercosul
  • Senadores pedem que ministro visite presos do 8/1.
  • Melhorou, mas ainda é ruim: como a herança do PT pôs o Brasil na “Série B” do investimento
  • Da ONU a Elon Musk: por que tanta gente teme o avanço da Inteligência Artificial
  • Dilma usa banco dos Brics para apoiar Putin contra hegemonia do Ocidente na área financeira
  • Novo apagão de dados: China segue escondendo números de mortes por Covid-19
  • O bom é mau, e o mau é bom: Mendonça leva ao plenário no “Poder STF”, ação que pede suspensão de acordos de leniência, “aquela prova do crime”
  • Governo quer povo calado e indefeso nas mãos de marginais e polícia só no B.O e óbito
  • Landau critica Pochmann no comando do IBGE: “Dia de Luto para a estatística brasileira”
  • Alegando “má gestão econômica e social”, exército do Níger derruba presidente do país
  • Produção nacional de trigo concentra 90% da colheita em dois estados
  • Venezuela de Nicolás Maduro entra novamente em recessão econômica
  • Um governo contra a democracia: Lula e o persistente desejo de extirpar os inimigos
  • Explosão em cooperativa no Oeste do Paraná deixa mortos e desaparecidos

VALOR ECONÔMICO

Taxa de juros dos EUA vai ao nível mais alto em 22 anos
Decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) veio em linha com a expectativa dos analistas e com o mercado futuro de juros no país

Planos vagos de presidenciáveis argentinos
Analistas observam que os principais postulantes ao cargo prometem enfrentar os problemas, mas evitam explicitar suas propostas (coisa da esquerda, tiro no escuro)

Valor baixo expõe desequilíbrios do mercado de energia
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) prevê que as empresas estarão com sobreoferta de energia até 2025

O futuro no comércio de serviços
Mdic quer acelerar implementação do drawback de serviços

Lula traz cartilha ‘retrô’ (atraso) ao Brasil moderno
Exceção à tendência retrô do governo é Fernando Haddad, que surpreendeu a comunidade empresarial desde sua nomeação como ministro da Fazenda

(Governo Haddad e Alckmin ainda não mostrou as caras, a melhora na economia se deve aos efeitos do governo anterior) Projetos de lei devem definir nova regra fiscal para Estados e municípios. Entre as propostas da Fazenda está esticar de 9 para 12 anos prazo do Regime de Recuperação Fiscal

Custo cai e segura rentabilidade de exportações
Redução ajuda a equilibrar equação de preços em baixa real valorizado, mostra Funcex

Queda de investimento direto em junho é pontual, diz BC
Ingresso foi de US$ 1,88 bilhão no mês, 65% menor que em maio e menor volume desde dezembro de 2021

Estudo mostra relação entre piora em qualidade de vida e desmatamento
Amazônia foi responsável por cerca de 52% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, mas contribuiu com apenas 9% do PIB

Com o poder dividido, Rui Costa defende PPP para assumir controle da Codevasf
Proposta está sendo elaborada no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)

Ganha velocidade a corrida pelos minerais estratégicos
As informações disponíveis indicam potencial do Brasil em cobre, lítio, níquel, cobalto, minerais de terras raras e grafita

Hidrogênio verde, vetor para reindustrialização no Brasil
Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V

Preços baixos da energia geram corrida por contratos de longo prazo
Insumo elétrico barato é bom para consumidores, porém é considerado danoso ao ambiente de investimentos das geradoras

Ataques cibernéticos entram na agenda da governança
Com 285 mil invasões que deixam os sistemas indisponíveis aos usuários, brasileiros lideraram o ranking na América Latina em 2022

Perdas globais das empresas podem atingir US$ 10 tri por ano até 2025
Dados fazem parte do “Relatório de Custo de Violação de Dados de 2022”

Arco Norte é a melhor opção para escoar 19% da produção de MT
Estudo da EsalqLog indica que para 57% da produção, localizada no centro do Estado, frete de cada semana é que define o porto mais vantajoso

Entressafra e restrições da Índia à exportação elevam preço do arroz
Demanda internacional também sustentam os preços, que subiram quase 6% em um mês

Explosão na C.Vale deixa mortos e desaparecidos no PR
Incêndio ocorreu na área de recebimento e armazenamento de grãos da cooperativa

Analistas ajustam para cima preço-alvo das ações
Perspectivas de uma redução mais rápida dos juros com aumento da atividade econômica trazem de volta papéis ‘largados’

Reforma tributária aumentará a carga de impostos do setor de saneamento básico
Se texto atual for aprovado, IBS somado a fim dos benefícios fiscais vão impactar preços

MATÉRIA TOP

Dois mitos sobre a reforma trabalhista.

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a reforma que Temer fez é devastadora do ponto de vista dos direitos” e “(as mudanças na terceirização têm) levado ao trabalho análogo à escravidão” (site Jota, 21/7/2023).

Com todo o respeito ao ministro Marinho, que, como dirigente sindical, inovou muito na arte de negociar, discordo de suas afirmações e explico as razões.

Na reforma trabalhista há 30 direitos que não podem ser negociados de forma alguma (art. 611-B). São direitos da CLT que, em 1988, ganharam status constitucional: férias, abono, salário mínimo, licença à gestante, etc.

Ao lado deles, há 15 direitos que podem ser negociados com a participação dos sindicatos, e o negociado prevalece sobre a CLT (art. 611A). Por exemplo, se as partes decidirem em conjunto que o horário de almoço será de 45 ou 30 minutos para os empregados saírem mais cedo, a regra prevalecerá sobre a lei. Mas, se elas não quiserem negociar, esses 15 direitos permanecem intactos, como estão na CLT (60 minutos), somando, portanto, 45 direitos inegociáveis. Ou seja, a reforma trabalhista não devastou direitos. Ela criou um sistema engenhoso que combina flexibilidade com garantias.

No que tange à terceirização, a reforma introduziu critérios rigorosos para uma empresa contratar serviços de outra. A contratada deve ter competência para a sua realização e condições para arcar com as despesas trabalhistas e previdenciárias dos seus empregados.

Além disso, a nova lei criou várias proteções específicas para os empregados da contratada. Em caso de acidente ou doença, eles serão atendidos no ambulatório da contratante. No dia a dia, eles serão transportados pelos ônibus, vans, etc., usados pela contratante. Usarão o mesmo refeitório e instalações sanitárias da contratante. Receberão treinamento adequado contra acidentes e doenças. Nenhuma dessas proteções existia na CLT. Foram trazidas pela reforma trabalhista.

Os problemas de trabalho desumano noticiados pela imprensa no campo da terceirização decorrem de ilícitos praticados por empresas inescrupulosas. A lei da terceirização não tem nada a ver com isso. Maus empresários existem em toda a parte e as fraudes precisam ser combatidas com rigor.

Por isso, não vejo procedência nas duas preocupações do operoso ministro Marinho.

PROFESSOR DA FEA-USP, MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS, É PRESIDENTE DO CONSELHO DE EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHO DA FECOMERCIOSP

A reforma criou um sistema engenhoso que combina flexibilidade com garantias

O Estado de S. Paulo.27 Jul 2023J
Por: José Pastore

EUA voltam a subir juros, e taxa atinge maior nível em 22 anos

Após pausa em junho, fed eleva taxa em 0,25 ponto, para maior nível em 22 anos.

A taxa básica de juros dos EUA atingiu seu maior patamar desde 2001 e agora opera na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano após decisão do Federal Reserve de elevá-la em 0,25 ponto percentual e aventar novas altas.

WASHINGTON Após uma breve pausa no ciclo de alta de juros no mês passado, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, voltou a subir a taxa, em 0,25 ponto percentual, em reunião desta quarta-feira (26), para uma faixa de 5,25% a 5,50% —o nível mais alto em 22 anos— e deixou a porta aberta para novas elevações.

A decisão, unânime, não surpreendeu o mercado, que apostava em um novo aumento. A dúvida agora é qual será o próximo passo do Fed em sua missão de controlar a inflação americana.

Quando lhe foi perguntado sobre um novo aumento de juros na próxima reunião do Fed, em 20 de setembro, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, afirmou a jornalistas que isso é possível, assim como uma pausa.

No comunicado, a instituição afirma que a atividade econômica vem crescendo em um ritmo “moderado” —na reunião anterior, a avaliação era de um ritmo “modesto”. O Fed também destaca que a alta de preços e a expansão de vagas de trabalho seguem em patamar elevado.

“O comitê vai continuar a avaliar informações adicionais e suas implicações para a política monetária”, afirmou o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

A alta decidida nesta quarta foi a 11ª em 12 reuniões. A expectativa do mercado agora vai do fim do ciclo de altas a uma nova alta de 0,25 ponto percentual até dezembro. Em junho, o Fed havia projetado que faria mais dois aumentos neste ano.

Em nota após a decisão, o Goldman Sachs avaliou que o Fed não deve mexer nos juros em setembro.

O banco central dos EUA subiu a taxa de um patamar próximo de zero, em março de 2022, para mais de 5% na tentativa de desaquecer a economia e, assim, levar a alta de preços do país para dentro da meta, atualmente em 2%.

Os dados mais recentes de inflação nos Estados Unidos mostram uma desaceleração. Em junho, o índice de preços ao consumidor registrou alta de 3% no acumulado em 12 meses, a menor variação em mais de dois anos.

Indicadores relativos ao mercado de trabalho também têm mostrado um desaquecimento, embora com alguma volatilidade.

Analistas, no entanto, têm a avaliação de que o Fed deve seguir adotando uma postura cautelosa diante desses dados. Em entrevista após a divulgação da decisão, Powell afirmou que o núcleo de inflação (que exclui itens de maior volatilidade) ainda segue elevado.

Por outro lado, há o temor de que a dose aplicada já seja alta demais, derrubando a economia para além do necessário —muitos economistas, inclusive do próprio Fed, vinham projetando uma recessão nos EUA, o que não se confirmou até agora.

Nesta quarta, Powell afirmou que a autoridade americana passou a descartar uma retração neste ano e disse ser uma “bênção” o fato de a elevação dos juros ter ocorrido sem resultar em uma disparada do desemprego —a taxa está em 3,6%, praticamente a mesma de quando a autoridade começou o aperto monetário.

O BC americano vem diminuindo o ritmo de elevação dos juros e chegou a fazer uma pausa em junho. A expectativa é que o banco central americano consiga fazer o que economistas chamam de “pouso suave”: um desaquecimento da economia suficiente para colocar a inflação sob controle, mas não a ponto de minar a atividade.

Novos indicadores econômicos serão divulgados nos próximos dias, o que deve ser olhado com atenção por economistas e investidores para projetar qual deve ser o próximo movimento do BC americano.

Após a divulgação da decisão desta quarta, a Bolsa brasileira inverteu o movimento de queda e passou a subir. O índice fechou em alta de 0,45%, aos 122.559,68 pontos.

No mercado americano, o dia foi de queda de 0,12% do Nasdaq e de alta de 0,25% do Dow Jones. O S&P encerrou o pregão estável.

O dólar, que já vinha caindo em relação ao real, continuou o movimento. Com analistas projetando uma pausa ou apenas uma nova alta de 0,25 ponto percentual nos juros nos EUA, a tendência é que a moeda americana siga perdendo força, uma vez que os juros no país ficam menos atrativos para investidores.

Para Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, a expectativa é que o dólar perca força diante do real.

No Brasil, as atenções se voltam agora para a próxima reunião do Banco Central, em agosto. O mercado espera que o Copom (Comitê de Política Monetária) promova um corte da taxa básica de juros (Selic) de 0,25 ou 0,50 ponto percentual.

De modo semelhante ao que ocorre nos EUA, o BC brasileiro vinha aumentado os juros para conter a inflação, que disparou com a pandemia e a Guerra da Ucrânia.

Dados mais recentes, porém, mostram que os preços vêm subindo a um ritmo menor —chegando inclusive a caírem (deflação) em junho, o que reforçou as apostas em uma redução dos juros no próximo mês.

Folha de S.Paulo 27 Julho 2023
Por: Fernanda Perrin

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