Bancos agem contra o aumento de golpes
Com aumento da criminalidade no Brasil, Bancos realizam campanha de alerta a usuários de desconfiarem de mensagens e links (Valor)

Ação do Brasil e dos EUA impõe perdas bilionárias ao PCC e à Máfia dos Balcãs
Iniciada em 2022, operação abordou navios com 10 toneladas de cocaína na Rota Transatlântica e levou a 30 prisões. (Estado)

Negros têm piores índices gerais de saúde no Brasil
Prevalência de doenças crônicas e infecciosas é maior entre pretos e pardos, aponta Ministério da Saúde. (Folha)

Conta de luz pode cair 35% no mercado livre de energia; entenda
Nova regra permite que padarias, pousadas, grandes restaurantes e pequenas indústrias troquem distribuidora. (Folha)

Falta de mão de obra qualificada afeta 7 em cada 10 construtoras; escassez chega a 30 mil
A construção civil enfrenta o risco de um apagão nos próximos dois anos por falta de mão de obra qualificada.(Folha)

Azeite encolhe e receitas mudam com alta de preços
Seca reduz produção e inflação do produto dispara 30% em um ano no Brasil. (Folha)

Na Espanha, cadeados para evitar furtos
Os supermercados da Espanha, maior produtor mundial de azeite, estão trancando as garrafas de azeite de oliva, à medida que os preços sobem e os furtos aumentam.Mudança climática mexe com o mercado e com as oliveiras. PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE AZEITE DE OLIVA. Itália, Portugal, Grécia e Espanha (esse último, o maior de todos) FURTOS E FALSIFICAÇÕES (Folha)

Mundo fica 2°C acima da era pré-industrial pela 1 ª vez
Recorde foi registrado na sexta por observatório europeu, em marco simbólico às vésperas da COP28. O índice recordista foi registrado no mesmo dia em que termômetros ao redor do Brasil superaram os 40°C — como no Rio de Janeiro (RJ), onde uma fã morreu durante o show da cantora Taylor Swift, organizado pela produtora T4F, após a sensação térmica no local ter batido 60°C. As marcas de dia e mês mais quentes já registrados ainda pertencem a julho deste ano, devido ao calor extremo registrado durante o verão do hemisfério Norte —os termômetros globais são puxados pela grande variação térmica registrada no norte do planeta.Segundo dados do Copernicus, o recorde de 6 de julho, a temperatura absoluta global chegou a 17,08°C; na última sexta, o índice foi de 14,46ºC.Costa diz que uma explicação possível para que uma variação tão grande de temperatura tenha sido registrada em novembro é a ocorrência do El Niño, que trouxe uma nova onda de calor para a maior parte do Brasil na última semana.Ele chama atenção para o número de desastres que o fenômeno já vem intensificando no país, desde chuvas catastróficas no Rio Grande do Sul à seca histórica na Amazônia.“Essas oscilações relacionadas à variabilidade natural são algo que não vai desaparecer”, afirma, apontando que esses fenômenos devem se intensificar. “2023 está dando uma amostra do que vai ser o aquecimento global que está vindo.” (Folha)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Milei reafirma plano de fechar BC e privatizar petrolífera e TV
  • Seca afeta nível das águas do Canal do Panamá e restringe passagem de navios
  • Pedidos de recuperação dão novo salto
  • Bolsa sobe 0,95% e acumula ganho de 11,3% no mês
  • Deputados desconhecem ‘MP da subvenção’
  • Alta dos pedidos de proteção à Justiça é reflexo da pandemia
  • Ministro da Educação dará esclarecimentos sobre o Enem à Câmara
  • Morte de preso do 8 de janeiro gera reação contra STF
  • ANJ e sociedade civil repudiam ataque ao ‘Estadão’ e sua equipe
  • De novo, incentivo para montadoras
  • A responsável resposta de um tribunal

FOLHA DE S.PAULO

  • Ações argentinas sobem, mas mercado ainda adota cautela
  • Setores não esperam mudança no comércio com país no curto prazo
  • Brasil, Líder do governo quer garantir gasto 0,6% maior em 2024
  • Economistas reduzem previsão de inflação e de avanço do PIB em 2023
  • Conta de luz pode cair 35% no mercado livre de energia; entenda
  • Azeite encolhe e receitas mudam com alta de preços
  • Mudanças climáticas mexe com o mercado e com as oliveiras
  • Falta de mão de obra qualificada afeta 7 em cada 10 construtoras; escassez chega a 30 mil
  • Reforma Tributária trata ambiente como pilar, mas beneficia emissores de carbono
  • Petróleo sobe no mundo em meio a pressão por cortes no Brasil
  • Temperatura global fica 2ºC acima da era pré-industrial pela 1ª vez
  • Com 44,8ºC Araçuaí (MG) bate recorde no país
  • Chuvas provoca 4 mortes no RS, e cidades revivem drama
  • Em SC, Defesa Civil registra tornado e destruição
  • Lula anuncia titulação de território quilombolas
  • Brasil em crise é palco ideal para possível adeus de Messi
  • PP de Lira se divide e ameaça projeto do governo Lula
  • As propostas do novo chefe da Casa Rosada para estancar a crise

O GLOBO

  • Ministros articulam saída de Prates do comando da Petrobras
  • Dólar fecha na menor cotação desde agosto, e Bolsa tem 4ª alta seguida
  • Emenda de líder do governo limita bloqueio de despesas a R$ 23 bi
  • Ações da YPF saltam 40% após anúncio de privatização
  • Distância entre intenção e gesto: Fazenda e analistas não acreditam que Argentina vá deixar Mercosul
  • Após vitória, Milei reitera privatizações e fim do Banco Central
  • Arsenal perdido: País tem recorde de 4 armas de CACs roubadas, furtadas ou extraviadas por dia
  • Temperatura mais alta da história chega antes do verão
  • ANJ repudia ataques contra jornalistas do Estadão

GAZETA DO POVO

  • Parlamentares da oposição cobram explicações sobre morte do ‘preso político’ do 8/1
  • Javier Milei derrota o peronismo de esquerda na Argentina
  • O que a vitória de Milei na Argentina significa para a economia brasileira
  • Jornal estuda levar à Justiça ataques de petistas para censurar caso “dama do tráfico”
  • Advogado de falecido havia dito que STF que mantê-lo na prisão seria “sentença de morte”
  • A epidemia de fake news é uma fake news
  • Quem é o empresário preso por Moraes que morreu na Papuda ‘como preso político’
  • Milei visitará o Uruguai após convite do presidente Lacalle Pou
  • Argentina: os desafios de Milei e o futuro da relação com o Brasil
  • Partido Novo celebra a vitória de Milei como esperança para o Brasil
  • Massa, Fernández e Kirchner: como ficam os derrotados após a eleição de Milei
  • Lula critica “supremacia branca” ao lançar ações de igualdade racial
  • Justiça arquiva denúncia contra Beto Richa e mais 12 suspeitos em desdobramento da Lava Jato
  • Suspeito de crime em Copacabana havia saído horas antes da prisão
  • Esquerda lamenta vitória de Milei porque não admite a liberdade de voto
  • Opositores venezuelanos felicitam Milei por vitória nas eleições presidenciais argentinas
  • Pacheco e Lira parabenizam Milei e pedem diálogo na relação entre Brasil e Argentina

VALOR ECONÔMICO

Milei combina medidas com Massa para tentar tranquilizar o mercado
A mudança que mais agradou à equipe do presidente eleito, que exigia a desvalorização do peso, foi a nova taxa de conversão do dólar para exportadores

Consumidor mira não duráveis na Black Friday
Segundo a NielsenIQ, a intenção de compra de alimentos e bebidas atingiu o maior percentual em oito anos, chegando a 22%

BC tem novos planos para o Pix
Segundo Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, instituição prepara um projeto “Pix off-line”, ainda sem data de lançamento

Receita de SP busca R$ 1,7 bi da ‘tese do século’
Valor foi levantado por meio de um projeto-piloto realizado pela 8ª Região Fiscal (SP) para detectar “inconformidades” nas informações prestadas pelos contribuintes

Plano estratégico é pano de fundo em impasse entre ministro e Petrobras
Especialistas notam maior interferência política do ministério sobre estatal em divergência sobre preço dos combustíveis, que se estende a investimentos

Embaixador prevê ‘reacomodação’ na relação com Argentina
Julio Bitelli afirma que vitória de Javier Milei na Argentina vai obrigar os países-membros do Mercosul a reavaliar bloco

Plano de descarbonização do país mira indústria e pequenas empresas
Estimativa é que proposta do governo federal vai ampliar eficiência energética e gerar economia de custos de pelo menos R$ 10 bilhões até 2050

Crescimento do país vai além das previsões
Para Campos Neto, desempenho seria efeito cumulativo das reformas realizadas por Bolsonaro

Governo quer liberar passagem para ministros
Executivo quer autorizar ministros de Estado e do STF a adquirirem passagens aéreas e diárias para voltarem a seus Estados de origem com dinheiro público

Relator na Câmara rejeita fatiar tributária
Aguinaldo Ribeiro disse que pretende aprovar o texto completo da PEC e nega a possibilidade de promulgá-la apenas parcialmente

EUA exigem liberação de cargueiro, sequestrado por grupo ligado ao Irã
Israel classificou o sequestro como ato de terrorismo ‘internacional’ iraniano. O cargueiro não pertence a Israel, nem mesmo há israelense

Após crise na transição, Massa e Milei acertam medida cambial
Presidente eleito queria uma desvalorização do peso, mas aceitou um novo ‘dólar exportador’ de cotação mais atraente

Wall Street recebe bem vitória de Milei e papéis da estatal YPF sobem 40%
Já o peso argentino deve abrir hoje com pressão de baixa

É a realidade das contas, e não Lula, quem vai moderar Milei
Se a Argentina perder os mercados de Brasil e China, e os chineses resolverem executar a dívida argentina, assim como o fizeram com países africanos, Milei terá dificuldades de cumprir seu mandato

MATÉRIA EM FOCO

Com aperto financeiro, pedidos de recuperação sobem 62% no ano

De acordo com a Serasa Experian, somente em outubro 162 companhias foram à Justiça pedir proteção; desde janeiro, foram 1.128 pedidos, alta de 61,8% ante 2022

Segundo o Serasa, 1.128 empresas pediram proteção à Justiça contra credores desde janeiro – 162 em outubro.

Os efeitos dos juros altos continuam estrangulando a saúde financeira das empresas brasileiras. O crédito foi facilitado durante a pandemia, e elas tomaram um grande volume de empréstimos. E muitas não conseguiram pagar essa dívida por causa da alta abrupta dos juros. O número de companhias que recorrem à Justiça para ganhar tempo, arrumar a casa e preservar o empreendimento cresce a cada mês, tendo atingido o pico em outubro.

Somente no mês passado, 162 companhias pediram recuperação judicial, segundo dados da Serasa Experian, obtidos com exclusividade pelo Estadão. O número é 51,4% maior que o do mesmo período de 2022. Também é a maior marca mensal em mais de quatro anos – desde julho de 2019, quando 176 empresas pediram recuperação judicial.

Além disso, o desempenho do mês passado foi o pior para todos os meses de outubro da série histórica, iniciada em 2005, quando a lei da recuperação judicial entrou em vigor.

No ano, até outubro, dados da Serasa mostram que 1.128 companhias pediram recuperação judicial, 61,8% a mais ante igual período de 2022. “De toda forma, é um número extremamente elevado”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian e responsável pelas estatísticas. Ele projeta para o ano cerca de 1.400 recuperações, uma marca que não deve superar o recorde de 2016, que foi de 1.863 pedidos.

Apesar do discreto recuo dos juros básicosnos últimos meses – hoje estão em 12,25% ao ano –, o nível ainda elevado das taxas dificulta a renegociação de dívidas em atraso e é o principal motivo, na opinião de especialistas, para as companhias sucumbirem. E a perspectiva, concordam eles, é de que o número de empresas em recuperação judicial continue aumentando até meados do ano que vem.

DIFERENTES PORTES. Por causa da queda da inflação, do desemprego e a surpresa positiva do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre, o cenário econômico tem melhorado. Contudo, a situação financeira continua complicada para muitas empresas.

Além de pesos-pesados como a Oi – que está na segunda recuperação judicial – e Americanas, outras companhias conhecidas também pediram proteção da Justiça nos últimos meses. Entre elas estão 123 Milhas, MaxMilhas, M.Officer, Grupo Petrópolis(dono da marca de cerveja Itaipava) e SouthRock, operadora da Starbucks no Brasil.

Em setembro, havia no País 3.872 companhias em recuperação judicial. O Brasil tem um total de 2,16 milhões de empresas privadas de pequeno, médio e grande porte, segundo a consultoria RGF Associados, especializada em reestruturações: ou seja, uma a cada 500 empresas estavam nessa condição.l

Na projeção de economista, total de empresas em recuperação no ano deve chegar a 1.400
O elevado volume de recuperações judiciais atualmente no País, segundo os especialistas, é reflexo da pandemia de covid 19 e das facilidades criadas pelo governo e pelos bancos para ajudar as empresas, como a postergação de vencimentos de dívidas. A solução, segundo eles, apenas teria adiado o problema, pois a dívidas acabaram vencendo em um momentos em um momentos com juros ainda maiores.“Hoje há um rescaldo da pandemia. Há várias empresas na fila para pedir recuperação judicial”, diz Renato Franco, sócio da Íntegra Associados.

Assim, o pico atual da insolvência das empresas reflete o aumento da inadimplência acumulada no passado. Segundo Luiz Rabi, da Serasa Experian, o processo que levou ao crescimento da quantidade de empresas em recuperação judicial neste ano começou a ser produzido ainda no quarto trimestre de 2021. Naquela época, lembra, tanto a inadimplência das pessoas físicas como a das empresas começou a crescer. E no início deste ano esse acúmulo de não pagamento de dívidas acabou levando a um grande número de companhias à insolvência. “A recuperação judicial é o último vagão que se movimenta, quando o trem começa a andar”, compara o economista.

É por isso que, hoje, apesar de o cenário econômico estar melhor, a estatística da insolvência das empresas continua piorando. Na opinião de Rabi, o volume de recuperação judicial deve continuar alto até a metade do ano que vem. “Para estabilizar, tem chão”, diz, lembrando que o ritmo anual de crescimento dos pedidos está na faixa de 60%.

“Vamos ver mais empresas entrando em recuperação judicial pelo menos até o primeiro semestre de 2024 ”,prevê Rodrigo Gallegos, sócio da consultoria RGF. O motivo é que o pequeno recuo da Selic, de 13,75% para 12,25% ao ano, não trouxe alívio às companhias.

‘TEMPESTADE PERFEITA’. Gallegos ressalta ainda o estrago que o pedido de recuperação judicial da Americanas provocou no sistema financeiro. “No começo do ano, foi uma tempestade perfeita: juros altíssimos, o varejo assustando os bancos de um jeito que eles não imaginavam e mudança de governo”, lembra Gallegos, observando que os bancos continuam muito restritivos na liberação do crédito, embora tenham retomado as conversas com as empresas para aprovar recursos, porém pontualmente.

Gabriela Martines, sócia na área de Reestruturação de Empresas do TozziniFreire Advogados, concorda com o consultor. Ela observa que as instituições financeiras estão abrindo as renegociações, porém estão muito mais atentas às fraudes, especialmente depois do episódio da Americanas. “Os bancos querem ter certeza dos números, dos valores, e buscam ter garantias”, conta. “A Americanas era uma empresa em que todo mundo confiava muito, tanto que ninguém exigia garantias, e aconteceu o que aconteceu.”

MENORES SENTEM MAIS. De acordo com o último Relatório de Crédito do Banco Central, em setembro, a concessão de crédito para antecipação de fatura de cartão de crédito para empresas avançou 4,4% em 12 meses e 8,6% no ano. Na linha de crédito para capital de giro com prazo inferior a um ano, houve um aumento de 8,2% em 12 meses e de 5,1% em um ano nas concessões. “Estamos vendo agora a inadimplência bancária começando a cair e algumas concessões de crédito começando a reagir”, diz Rabi, ponderando que esse movimento está apenas no começo, mas deve continuar.

As empresas de menor porte têm enfrentado mais dificuldades financeiras e buscado a proteção judicial para manter o negócio. De janeiro a outubro, quase 65% das 1.128 recuperações judiciais foram requeridas por pequenas empresas, seguidas por médias (25%) e grandes (10%), apontam os dados da Serasa.

Setores que dependem do mercado doméstico e são impactados pelas altas taxas de juros, como serviços e o comércio, responderam pelo maior volume de pedidos de recuperação neste ano: 72,5%, de janeiro a outubro. Já a fatia da indústria foi de 18,6%, seguida pelo setor primário, que engloba agricultura, pecuária e extração de minérios, com 8,9% dos pedidos.

Camila Crespi, advogada do escritório Luchesi Advogados, especializado no setor do agronegócio vê risco de os pedidos de recuperação crescer também entre os produtores rurais. “Poderá haver um aumento expressivo de pedidos de produtores na região Sul”, diz ela, observando que o Sul tem sido castigado por forte chuvas e vem de três anos de quebra de safras.l

Fraude na Americanas agravou quadro de insolvência, já grave por causa dos juros altos

O Estado de S. Paulo.21 Novembro de 2023
Por: MÁRCIA DE CHIARA

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