A evolução das tecnologias baseadas em inteligência artificial (AI) generativa segue impressionante. Recentemente, a OpenAI anunciou que o ChatGPT passaria a entender imagens, podendo analisar fotos e responder conforme o contexto. Um vídeo de demonstração mostra a IA recebendo a foto de uma bicicleta e seu manual de instruções, e, então, explicando ao usuário como realizar uma manutenção. Outra novidade surpreendente é que o ChatGPT não está mais restrito a dados anteriores a setembro de 2021, uma de suas principais limitações até aqui.

A Meta anunciou IAs com diferentes personalidades com as quais os usuários poderão interagir via WhatsApp ou Messenger.

Já a Amazon anunciou investimento de US$ 4 bilhões na startup Antrhopic. A empresa desenvolveu um modelo LLM concorrente ao do ChatGPT, o Claude, e agora passará a contar com o poder de processamento da gigante americana. A Amazon anunciou ainda novidades na assistente Alexa, que passará a ser mais inteligente e manterá conversas mais completas e fluidas.

Não podemos esquecer a Microsoft, que lançou o Windows Copilot e anunciou sua chegada aos aplicativos do pacote Office. A promessa é de que planilhas, apresentações e documentos poderão ser feitos até 90% mais rapidamente com a IA.

A cada dia surge uma nova startup que utiliza as tecnologias da OpenAI e de outros provedores de IA para aplicações novas.

Recentemente, vi uma startup que usava reconhecimento de imagem para ler os resultados de testes de análise de água de piscina, a partir de uma foto, dando ao usuário instruções sobre quais produtos devem ser usados para limpá-la. Vi também uma outra que usa reconhecimento de voz para automatizar o atendimento em portarias de prédios, reduzindo custos e aumentando a segurança ao substituir porteiros por sistemas de IA, capazes de ligar sozinhos para o apartamento e avisar sobre a chegada de uma visita.

No meu caso, o ChatGPT tem uma aba aberta permanentemente no navegador. Utilizo-o para resumir e traduzir textos, escrever e-mails, descobrir fórmulas no Excel, melhorar códigos de programação… E, sim, ele foi usado neste artigo.

A IA veio para ficar, e promete uma transformação em nossas vidas quase tão revolucionária quanto a própria internet. À medida que a tecnologia avança, cada vez mais passaremos a usar IAs como assistentes pessoais nas mais diversas tarefas. E, no futuro breve, teremos IAs como colegas de trabalho. Não se trata mais de ter medo de a tecnologia substituir empregos, mas de aprender a utilizá-la para se tornar mais produtivo e relevante nesse admirável mundo novo. •

ESPECIALISTA EM EMPREENDEDORISMO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO. É CONSULTOR, PALESTRANTE E SÓCIO DA FACULDADE SIRIUS

SEG. Luiz Carlos Trabuco Cappi e Henrique Meirelles (revezam quinzenalmente) TER. Demi Getschko (quinzenalmente) QUA. Fábio Alves QUI. Adriana Fernandes SEX. Elena Landau e Laura Karpuska (revezam quinzenalmente) e Pedro Doria SAB. Adriana Fernandes • • • • • DOM. José Roberto Mendonça de Barros (quinzenalmente) e Affonso Celso Pastore (quinzenalmente); Paulo Leme (1º domingo do mês), Roberto Rodrigues (2º domingo do mês), Albert Fishlow (3º domingo do mês) e Gustavo Franco (último domingo do mês) •

Utilizo o ChatGPT para resumir textos, escrever e-mails… E, sim, ele foi usado neste artigo

O Estado de S. Paulo. 04 Outubro de 2023

Por: Felipe Matos felipe@felipematos.net

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