‘Há margem de manobra para déficit zero’, diz secretário
Segundo Paulo Bijos, governo vai recorrer ao TCU para não aplicar pisos mínimos de educação e saúde devido ao fim do teto de gastos, para inchar com mais ministérios vazios a cargos em negociações políticas, o que depõem contra as prioridades do governo na Carta Magna. (Valor)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Vila Mariana e Ipanema puxam os preços dos aluguéis em SP e no RJ
  • Cooperativa de crédito avança e já vira alternativa a banco
  • Isenção para as compras de até US$ 50 deve acabar
  • Bancos voltam a cortar projeções para crédito
  • Cooperativas ampliam foco da agricultura para as pequenas empresas
  • Na USP, evasão é maior entre cotistas e na área de Exatas
  • Henrique Meirelles: Déficit zero e reforma administrativa
  • Tarcísio prevê cortar 5 mil cargos comissionados

FOLHA DE S.PAULO

  • Peritos já identificam oportunidades em regiões e setores
  • Como os investidores estão subestimando os riscos climáticos
  • Troca no comando gera resistências, mas otimismo
  • Disputa por cargos da Caixa opõe PT e centrão
  • Lira obriga presença de deputados em Brasília nesta segunda-feira
  • Mais escolarizados têm queda maior de renda na década
  • Taxa dos super-ricos pode impulsionar produtos isentos, diz XP
  • Brasil tem alta na vacinação infantil, mas só BCG bate meta

O GLOBO

  • Câncer desigual: Pacientes vão à Justiça por acesso a tratamentos sem oferta no SUS
  • Lira obriga deputados a estarem presentes hoje, o Brasil está de olho
  • Mudança na regra do MEI deverá beneficiar até meio milhão de empresas
  • Fiscalização falha: Em meio a tentativa de anistia, 70% dos 99 mil diretórios partidários deixam de prestar contas

VALOR ECONÔMICO

  • Início do ciclo de corte de juro eleva busca por fundos de renda fixa ‘turbinados’
    Captação começa a refletir interesse por risco um pouco maior; bancos e gestoras lançam produtos
  • ‘Há compromisso e medidas em vista para déficit zero’, diz Bijos
    Para secretário de Orçamento Federal, o norte a ser buscado é de um orçamento equilibrado, moderno, mas que, ao mesmo tempo, há contingências em mente para enfrentar esse desafio
  • Crescimento menor da população leva a recorde do PIB per capita
    Cálculos do economista Vitor Vidal mostram que o recorde alcançado no segundo trimestre foi de um montante de R$ 13.087, o maior desde os R$ 13.054 do primeiro trimestre de 2014
  • Insumos agrícolas
    Mais importante projeto da Eurochem fora da Europa, complexo de produção de fertilizantes fosfatados de Serra do Salitre (MG) já está com 85% das obras concluídas
  • Prazo médio de troca de celular dobra e desafia mercado brasileiro
    Brasileiro tem demorado 24 meses ou mais para trocar aparelho e quando o faz, escolhe um modelo similar ou usado, segundo levantamento da GfK
  • O peso do agro e do impulso fiscal nas surpresas do PIB
    Efeitos diretos e indiretos da renda de commodities explicam boa parte dos erros de projeção do PIB; impulso fiscal também ajuda a entender os equívocos
  • Título sustentável tem de avaliar ações, diz estudo
    Pesquisa do Banco Mundial defende que a escolha de indicadores é fundamental para sucesso de papel
  • ‘Há margem de manobra para déficit zero’, diz secretário
    Segundo Paulo Bijos, governo vai recorrer ao TCU para não aplicar pisos mínimos de educação e saúde devido ao fim do teto de gastos, para inchar com mais ministérios vazios a cargos em negociações políticas, o que depõem contra as prioridades do governo na Carta Magna
  • Fusões e aquisições em 2022 foram dominadas por minerais críticos
    Estudo da PwC mostra que os negócios no setor envolveram metais de alta relevância na transição energética, caso de lítio, cobre, níquel, nióbio, titânio e silício
  • Planos de saúde lucram R$ 1,45 bi no semestre
    Mas segmento teve prejuízo operacional de R$ 4,3 bilhões no período, por desvio e falhas administrativas corrompidas no setor, este mesmo que já ocorre há vários anos, em hospitais filantrópicos e privados com parceria com o SUS
  • Venda de smartphone recondicionado ganha força
    Em 2024, o mercado de recondicionados – aparelhos seminovos revisados – deve somar 5,5 milhões de unidades no Brasil, segundo a IDC. Brasileiro demora para trocar de celular e mercado encolhe. Antes da pandemia da covid-19, o tempo médio de troca do aparelho chegou a ser de até um ano, mas agora é de 24 meses ou mais. A natureza agradece
  • Em queda, preço da arroba do boi volta a ficar abaixo de R$ 200
    Cotação da matéria-prima não descia a esse patamar em mais de três anos; desvalorização pode afetar indústrias de saúde e nutrição animal

Jornal imparcial
GAZETA DO POVO

  • Em semana mais curta, deputados e senadores voltam a Brasília nesta segunda, o Brasil dê olho. Congresso tem mais audiência que as mídias manipuladas pelo governo
  • Indústria paranaense é líder de vendas de açaí no Sul e Centro-Oeste
  • PF destrói 302 balsas de garimpo em município do Amazonas
  • Jornalismo – reflexões: Falta matérias investigativas comprometidas com a verdade
  • Palácio do Planalto não tem pulso para usar um relógio, a menos que seja um relógio de parede
  • Encanto do mercado financeiro com Haddad acabou e ruptura coloca governabilidade em risco
  • Ampliação de terra indígena em SC pode fazer município “fechar as portas”
  • Vice de Milei, Victoria Villarruel convoca ato para lembrar vítimas de “terrorismo de esquerda”
  • Argentina vai na contramão das economias latinas e é obrigada a subir juros
  • Desaparecimento de cristãos pelo mundo triplica em três anos
  • Governo do DF monitora possíveis manifestações no feriado de 7 de setembro
  • Lula torrou R$ 30 milhões dos seus impostos com viagens internacionais até Julho
  • “Descriminalização” das drogas: apostando com a vidas dos outros
  • Última mulher presa política pelo poder no ato 8/1 chega em casa após ganhar a liberdade
  • Real digital dependerá de servidores das Big Techs. Qual é o risco para o Brasil
  • Os populistas e a arte de enganar. Instituto de pesquisa manipulada, diz que 32% dos paulistanos afirmam ser petista e 15% bolsonaristas.
  • Lira determina que deputados estejam em Brasília na segunda-feira para garantir votações
  • Com foco em adversários do PT, Dino pediu 78 investigações à Polícia Federal, diz jornal
  • Avanço da pobreza e educação falha: desafios urgentes para o país

MATÉRIA EM FOCO

O avanço das cooperativas de crédito

Instituições abrem novas agências, ampliam operações e já concentram uma fatia de 6,9% de todos os depósitos no País, acirrando a concorrência com os bancos tradicionais.

As cooperativas de crédito já estão presentes com agências físicas na Avenida Paulista e na região da Faria Lima, principal centro financeiro do País. Participam também do projeto do Drex, a futura versão digital do Real. E uma delas – o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) – figura entre as dez maiores instituições financeiras do País em volume de ativos, à frente de bancos tradicionais. Segundo analistas, o avanço do volume de depósitos aportados nessas instituições sinaliza que elas começam a competir mais diretamente com os bancos.

Dados do Banco Central mostram que, em março, as cooperativas detinham 6,9% dos R$ 4,8 trilhões em depósitos em instituições financeiras – essa fatia era de 2,88% em março de 2014. Ainda estão distantes dos bancos – que têm 88,95% dos depósitos –, mas ostentam um crescimento constante nos últimos dez anos. As cooperativas também já concentram mais recursos do que a soma dos depósitos mantidos em outros tipos de participantes do sistema financeiro nacional – como as instituições de pagamento, categoria em que se enquadram as fintechs –, com fatia de 4,15%.

Para os especialistas, alguns fatores explicam esse crescimento. O primeiro é a presença física: desde 2019, o segmento abriu 2,3 mil agências no País (passando de 6.054 para 8.343), enquanto que os bancos fecharam 2,7 mil (de 19.964 para 17.215). Um segundo fator, derivado do primeiro, foi a migração de profissionais dos bancos para as cooperativas de crédito. “Vimos ainda correntistas saindo de banco e indo para as cooperativas, e esse movimento leva a um aumento do apetite de crédito”, diz o diretor sênior de instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch, Claudio Gallina. “O apetite mudou, e o cliente começa a ver benefícios, como o crédito relativamente mais barato que nos bancos.”

MODELO DIFERENTE. Nas cooperativas de crédito, o cliente é, na verdade, um cooperado, que faz uma contribuição financeira ao entrar, geralmente de valor simbólico. Ao final de cada exercício financeiro, o resultado é dividido entre eles. “As cooperativas, diferentemente de fintechs e bancos, não visam o lucro, porque o cliente é também o dono”, diz o diretor da coordenação sistêmica e relações institucionais do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), Ênio Meinen, observando que os recursos arrecadados por uma cooperativa devem ser aplicados na mesma região.

As “centrais” – sistemas como o Sicoob e a Sicredi – reúnem uma série de cooperativas locais. No Sicoob, são 339, enquanto que no Sicredi, que em ativos é o maior sistema do País, são 105. “Cada cooperativa pode estar em vários municípios, embora, no nosso caso, uma não concorra com a outra. Elas têm regiões de atuação bem delimitadas”, diz o diretor de administração do Sicredi, Alexandre Barbosa. Como não visam lucro, as cooperativas pagam menos impostos que os bancos tradicionais.

Cooperativas ampliam foco da agricultura para as pequenas empresas

Rápido crescimento no número de clientes leva também a um aumento da oferta de produtos financeiros aos associados.

Depois de décadas dedicadas quase que exclusivamente aos produtores rurais, as cooperativas de crédito estão hoje nas grandes cidades e capitais, facilitando o acesso de novos clientes, como pequenas e médias empresas…

O Estado de S. Paulo. 4 Setembro de 2023
Por: MATHEUS PIOVESANA COOPERATIVAS DE CRÉDITO AMPLIAM FOCO PARA PEQUENAS EMPRESAS. PÁG. 2

Mais escolarizados têm queda maior de renda na década

Segundo dados do IBGE, quem estudou mais perdeu em média até 16,7% dos rendimentos e caiu na informalidade. Na última década, os esforços de brasileiros para estudar mais, terminar o ensino médio e conseguir um diploma universitário não se traduziram em melhor renda e qualidade de emprego superior para essas pessoas. Ao contrário, aqueles que estudaram de 12 a 16 anos, ou mais, tiveram a perda média de renda mais acentuada (queda de 11,2% a 16,7%) ante os menos escolarizados.

Além disso, houve um grande aumento da informalidade nesse grupo mais escolarizado de trabalhadores, fenômeno que atingiu também aqueles que estudaram de 9 a 11 anos. Os dados são de um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas com base em dados do IBGE, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

Em 2012, a vantagem comparativa de quem estudava mais de 16 anos em relação aos que passaram menos de um ano na escola era indicada por um retorno positivo na renda de 641%. Agora, isso caiu para 353%. O cenário descortina uma economia pouco produtiva, com vagas que pagam pouco e alta informalidade, o que ameaça o potencial de crescimento do país.

Os últimos dez anos foram trágicos em termos de renda e qualidade de empregos para os brasileiros que se esforçaram para estudar mais, terminar o ensino médio ou ingressar na faculdade. No conjunto dos trabalhadores, foram os que mais perderam.

Jovens e adultos que estudaram de 12 a 16 anos (ou mais) tiveram perda de renda mais acentuada que os menos escolarizados. Houve ainda abrupto aumento da informalidade entre eles, que atingiu também pessoas que estudaram de 9 a 11 anos.

A conclusão é de pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) com base em dados do IBGE, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC).

Os resultados revelam uma economia que cria predominantemente empregos de baixa qualidade e pouco produtivos. Isso empurra os mais escolarizados para vagas que pagam menos e que são, cada vez mais, informais —comprometendo o crescimento potencial do país.

No geral, despencou também a vantagem, em termos de rendimentos do trabalho, de quem estudou mais de 16 anos em relação aos brasileiros que passaram menos de um ano na escola.

Em 2012, o retorno positivo da educação na renda nessa comparação chegava a 641%. No segundo trimestre deste ano, o prêmio era de apenas 353%. Entre os que tinham de 12 a 15 anos de estudo (comparados aos com menos de um ano), o percentual caiu de 193% para 102%.

Nos mesmos dez anos (20122023), o rendimento médio dos que estudaram entre 12 e 15 anos recuou 11,2%. Para aqueles que estudaram 16 anos ou mais, o tombo foi ainda maior: -16,7%.

“O ensino superior está dando menos retorno no Brasil; uma novidade muito ruim. É um claro indicador de uma economia pouco dinâmica, com empresas pouco ativas, e com outras mais produtivas que não crescem”, afirma Fernando Veloso, um dos autores do trabalho. “Como essas empresas não evoluem por todas as mazelas que conhecemos —sistema tributário, infraestrutura, economia fechada—, o pessoal chega ao ensino superior, mas ou não tem trabalho ou o salário que esperava.”

Além do ambiente de negócios em geral ruim, os pesquisadores afirmam que o desequilíbrio nas contas públicas é um dos principais fatores a empurrar os mais escolarizados para empregos de baixa qualidade.

Nos últimos oito anos, a relação entre a dívida bruta do país e o PIB (principal indicador de solvência) saltou 17 pontos percentuais, para 74,1%. Deficitário, o governo federal precisa pagar juros altos para se financiar, levando empresas e consumidores a se retrair.

Há poucos dias, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que incertezas sobre o compromisso do governo com a consolidação fiscal elevaram o juro de equilíbrio (capaz de manter os preços estáveis) de 3% para 4,5% ao ano —o que desestimula investimentos produtivos. No início da década passada, a taxa de investimentos como proporção do PIB era de 19,3%. Hoje, é de 17,2%.

“É aquela história do engenheiro formado dirigindo Uber. Porque gerar um emprego para um engenheiro requer investimentos de muitos milhares de reais. O cara dirigindo Uber custa R$ 2.000 por mês na Localiza [onde aluga o veículo]. Assim, ele gera sua renda, o que é sinal de falta de dinamismo da economia”, diz Fernando de Holanda Barbosa, outro dos autores.

É o caso do paulistano Fernando Siqueira, 39, formado em curso superior de gestão da tecnologia da informação. Após se graduar em 2019, passou a trabalhar formalizado em uma empresa na área que pagava R$ 2.100 ao mês. Depois, foi para uma terceirizada, recebendo R$ 3.400. Por fim, resolveu neste ano abandonar o setor e migrar para a Uber, ganhando R$ 6.000 líquidos ao mês (com um dia de folga na semana e um domingo a cada dois finais de semana). “Tenho outros amigos com ensino superior nessa mesma situação”, afirma. Siqueira é exceção. Apesar de ter caído na informalidade, conseguiu aumentar seus rendimentos nos últimos dez anos.

Na média, segundo o Ibre-FGV, a renda dos trabalhadores (formais e informais) com 16 anos ou mais de estudo caiu, entre 2012 e 2023, de R$ 7.211 para R$ 6.008, em valores corrigidos pela inflação. Nesta mesma faixa superior de instrução, a informalidade dobrou entre 2015 (início da crise gerada ao final do governo Dilma Rousseff ) e 2023: passou de 1,9 milhão de trabalhadores para 4,1 milhões. Os informais em relação ao total de ocupados com este nível de escolaridade aumentaram de 14% para 19,5% (+5,5 pontos percentuais)

Para aqueles com 12 a 15 anos de estudo, o rendimento médio (formal e informal) também caiu de 2012 a 2023, de R$ 2.630 para R$ 2.336. O total de informais nesta faixa subiu de 10 milhões para 14,9 milhões. Entre eles, a taxa de informalidade saltou 6,6 pontos, de 27% para 33,6%. De 2012 a 2023, a renda do trabalho só aumentou para os menos escolarizados. Entre os que não chegaram a completar um ano de estudo, os rendimentos subiram 27,5%. Para eles, houve leve queda na taxa de informalidade, de 75,2% para 72,5%.

A maior parte do ganho deste segmento, no entanto, ocorreu a partir do começo de 2020, com a chegada da pandemia. Uma das explicações é que, com o isolamento social, houve valorização da mão de obra menos qualificada disposta a trabalhar naquele período.

Um atenuante nessas conclusões, segundo a equipe de pesquisadores (que inclui Janaína Feijó e Paulo Peruchetti) é que a proporção da população ocupada com mais de 12 anos de estudo passou de 49,8% para 66,5% de 2012 a 2023, tornando-se menos escassa. Isso aumentaria a concorrência entre os mais escolarizados, diminuindo salários.“Mas, mesmo com o aumento da oferta [de pessoas mais educadas], o retorno da educação no mercado de trabalho não deveria estar caindo nessa magnitude”, diz Veloso.

Na quinta (31), o IBGE anunciou que a taxa média de desemprego no trimestre encerrado em julho cedeu para 7,9%, a menor desde trimestre equivalente em 2014 (7%). Na sexta (1º), após resultado do PIB do segundo trimestre acima do esperado (+0,9% ante trimestre anterior), consultorias passaram a estimar o crescimento neste ano em 3%, com mais empregos. “As pessoas olham o mercado de trabalho e acham que está bombando. Mas ainda não atingimos os rendimentos do pré-pandemia”, afirma Veloso.

“Estamos gerando empregos ruins, que pagam pouco. Agora, essa novidade. Ela pega os com maior escolaridade, justamente os que pareciam mais protegidos”, diz ele. “As pessoas olham o mercado de trabalho e acham que está bombando. Mas ainda não atingimos os rendimentos do pré-pandemia. Estamos gerando empregos ruins, que pagam pouco. Agora, essa novidade. Ela pega os com maior escolaridade, justamente os que pareciam mais protegidos

Fernando Veloso pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV)

Folha de S.Paulo 4 Setembro de 2023 São Paulo
Por; Fernando Canzian

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