Situação financeira define o melhor uso do 13º salário
A aguardada 13º, a parcela do salário ou dia aposentadoria já pingou na conta dos beneficiados, ao menos a primeira parte. Agora o que fazer com esse valor “extra” na conta? (Folha)

Educação profissional elitista ou equalizadora?
Elitista é seguir ofertando ao jovem da escola pública um ensino que não lhe garanta perspectivas de transformar a realidade de sua família (Valor)

Reformas e estímulos explicam PIB melhor do que o esperado
Especialistas não têm conseguido acertar previsões para o PIB do País; pessimismo com crises passadas e reformas podem explicar disparidade entre estimativas e crescimento real. Entre os economistas, uma das hipóteses que pode ajudar a explicar essas revisões tem a ver com as reformas realizadas por diferentes governos nos últimos anos. A leitura é a de que elas ajudaram a aumentar o PIB potencial do País – a capacidade de crescer sem gerar desequilíbrios econômicos. Da faixa de 1% a 1,5%, passou para o patamar de 1,5% a 2%. “O País fez várias reformas a partir de 2016, cujo impacto acumulado tende a ser positivo para o PIB”, diz Fernando Gonçalves, superintendente de pesquisa macroeconômica do Itaú Unibanco. Na lista de reformas estão a da Previdência, a trabalhista – que reduziu a insegurança jurídica no mercado de trabalho –, a autonomia do Banco Central, a criação do Marco do Saneamento e a adoção de regras fiscais, como o teto de gastos e o arcabouço fiscal, que, apesar de imperfeitas, tentam dar alguma visibilidade para as contas públicas. No longo prazo, espera-se que a reforma tributária, ainda em tramitação, também traga ganhos para o País. Além das reformas promovidas nos últimos anos, desde o governo Temer a Bolsonaro, tais como a trabalhista e a da Previdência, fatores conjunturais podem ajudar a explicar o desempenho econômico melhor do que o esperado nos últimos anos. Estímulos monetários e fiscais adotados pelo governo Bolsonaro para combater os estragos causados pela pandemia de covid, que se somam a medidas recentes, como o reajuste real do mínimo e do salário dos servidores, estão entre medidas levantadas por economistas para ajudar a entender as diferenças entre as projeções e o PIB efetivo. Nesse cenário, portanto, se não há uma preocupação com uma grande desaceleração, também não se espera uma grande aceleração do crescimento. Uma nova subida deste patamar só virá com a volta do investimento, que está praticamente estagnado desde a entrada do governo Lula (PT), com aumento das incertezas fiscais – se o País conseguir melhorar o desempenho das contas públicas, que no caso do governo do PT, não se espera muito, e a expectativa de medidas para que isso aconteça e que venha a contribuir para reduzir os juros da economia, o que parece algo muito distante. Resumindo, tudo o que foi conquistado nos dois últimos governos, pode acabar. (Estado)

COP-28, Embrapa e agropecuária 4.0
Nascida em 1973 na era militar, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento agrícola nacional por meio da geração de conhecimento e soluções tecnológicas para melhorar a qualidade e produtividade do campo. Entre os 138 países presentes na COP-28, o Brasil justifica em Dubai as expectativas de se tornar um líder global – na prática e pelo exemplo – na construção de uma economia verde. A presença do Brasil na COP-28 não seria tão relevante sem as conquistas científicas da Embrapa, tendo atingido seu objetivo inicial na era militar e avançado potencialmente no mercado mundial na sua produção agrícola. (Estado)

Lira quer recriar orçamento secreto com emendas da direção da Câmara
Intenção de presidente da Casa é ampliar escopo de poderes da Mesa Diretora e usar o colegiado para contornar decisão do Supremo que considerou prática inconstitucional. A proposta, porém, não é apoiada por alguns integrantes da Mesa e líderes partidários. Esses parlamentares resistem à ideia de ficar nas mãos de Lira na hora de enviar recursos para suas bases eleitorais. Todos os anos, o Congresso aprova emendas por meio das comissões da Câmara e do Senado. Os parlamentares querem aumentar o volume desses recursos e impor o pagamento dessas emendas ao governo do presidente Lula (PT) no ano que vem, após o fim do orçamento secreto. (Estado)

O ESTADO DE S.PAULO

  • Apesar de atritos sobre a meta fiscal, juros e inflação animam mercado
  • Lula diz que não foi informado sobre ‘Petrobras Arábia’ e alfineta Prates
  • ‘Brasil gasta 1/4 do tempo criando alguma crise’
  • Desempenho melhor dependeu de estímulos fiscais e monetários
  • País tem crescido acima das projeções
  • Ministério diz que risco de colapso de mina em Maceió agora é ‘localizado’
  • Luiz Carlos Trabuco Cappi: COP-28, Embrapa e agropecuária 4.0
  • Diogo Schelp: Inversão de poderes
  • Congresso reage a Lula por ‘raposas no galinheiro’
  • Lira quer recriar orçamento secreto com emendas da direção da Câmara

FOLHA DE S.PAULO

  • Meteorologia tem carência de profissionais na crise do clima
  • Após saída de chefes de Estado, ministros e embaixadores encabeçam COP28
  • Fim dos combustíveis fósseis é necessário para saúde, diz OMS
  • Após Sabesp, focos serão PPP em municípios e concessões
  • Letalidade policial cresce em 16 estados no primeiro semestre
  • Colapso em Maceió deve sesr localizado, diz ministério
  • TJ-SP busca acordos em ações contra planos
  • Homeopatia é placebo, mas e os outros?
  • Astrônomo econtram buraco negro supermassivo
  • Comandante da Marinha diz que PEC da oposição é necessária
  • Exclusão comercial não é solução
  • Tarcísio reforça elo com o agro em iniciativas e falas
  • Situação financeira define o melhor uso do 13º salário

O GLOBO

  • Manchete: Subsídios vão pressionar a conta de luz no próximo ano
  • Governo quer novas regras para piso de saúde e educação em 2025
  • Lula diz que, se não tiver acordo com a UE, ‘paciência’
  • ‘A cabeça dele é muito fértil’, diz Lula sobre Prates
  • MEC acerta ao querer restringir abusos do Fies
  • Na contramão Estados e prefeituras ignoram diretriz do governo para política de saúde mental
  • Acordo do clima deve avançar, mas sem tirar “elefante na sala” ainda
  • Participação em xeque: Venezuela vota em referendo, e Lula pede ‘bom senso’ e líder da Guiana calma: ‘Nada a temer’
  • Governo diz que situação de mina em Maceió é de estabilização, mas alerta
  • Meta distante Burocracia e Incra esvaziado podem adiar regularização de 300 quilombos
  • Cerco a laranjas: Na contramão da Câmara, TSE aperta punição à fraude de cotas de gênero e condena 82% dos casos
  • Eleição de BH vira novo atrito entre Zema e Pacheco

GAZETA DO POVO

  • Quatro condutas do STF e TSE que a CPI do Abuso de Poder quer investigar
  • Após prorrogação do prazo, votação de referendo de Essequibo termina na Venezuela
  • Destruir um país é pouco para o ditador maduro, é preciso guerra para extinguir
  • Entenda todas as denúncias contra Janones, o “guerreiro virtual” de Lula em que todos os criminosos e infratores estão salvos e sem perseguição judiciária
  • Histórico de Dino sugere que pressão contra Big Techs deve aumentar se assumir vaga no STF
  • Prisão de brasileiros ligados ao EI expõe vínculos do Brasil com o terrorismo islâmico
  • Paraná: Ratinho Jr. sanciona título de cidadão honorário ao ex-presidente Jair Bolsonaro
  • CPI do Abuso de Autoridade sairá do papel finalmente? Quem crê em CPI? Fato são Fatos
  • Taxa de natalidade despenca após legalização do aborto na Colômbia
  • Banca do agro critica Lula por comparar Congresso a “raposa cuidando do galinheiro”
  • Futuro da Sabesp entra em semana decisiva: confira como os deputados devem votar
  • TSE não consegue notificar internautas multados em R$ 20 mil por dia pelo ditador Moraes
  • A Lei Gabriel Mongenot: audiência de custódia precisa mudar
  • A pá no fundo do poço fiscal
  • Ministério vê área de mina em Maceió estável e diz que desabamento pode ser “localizado”
  • Renault impulsiona Paraná como polo de exportação e referência tecnológica para a América Latina
  • A natureza humana pode se aperfeiçoar moralmente?
  • Deep Nude e a inversão de valores na era digital
  • Por que o fascismo não é de Direita?
  • Greve em São Paulo: retrato do sindicalismo que se sente acima da lei e do povo
  • VALOR ECONÔMICO

Poupança perde a liderança como fonte de recursos para o crédito imobiliário
Pela primeira vez, instrumentos de financiamento originados no mercado de capitais passaram a ser mais relevantes, mostram dados da Abecip

Petróleo complica ‘liderança verde’ de Lula na COP 28
Passagem pela conferência do clima ficou marcada pela incoerência entre o movimento de aproximação com o mais poderoso cartel petrolífero do mundo

Brasil já tem quase 2 mil agro startups
Segundo levantamento Radar Agtech 2023, número de startups do agronegócio brasileiro cresceu quase 15% em um ano

China ultrapassa Brasil e lidera exportação de veículos para AL
Em dez anos, a participação chinesa no mercado da região saltou de 4,6% para 21,2%

Mina da Braskem em Maceió já cede em menor velocidade
Desde o início da movimentação, a mina cedeu 1,7 metro, ou 7,4 centímetros em 24 horas até o fim da tarde de domingo

Falta de R$ 4 milhões ameaça pesquisa da OCDE sobre educação no país
Brasil é único local da América Latina que vai participar de avaliação que mede desigualdades no aprendizado e no bem-estar de crianças de até 5 anos

Aumento de imposto para aço importado entra na mira do governo
Administração federal avalia possíveis impactos que elevação teria sobre cadeias industriais no Brasil

Mulheres têm menos acesso a imóveis em SP
Barreiras no trabalho e no crédito comprometem aquisições do público feminino

Desmatamento impede país de ganhar R$ 10 bilhões por ano
Valor decorre dos créditos de carbono que poderiam ser gerados com a floresta em pé, aponta estudo

Programas fomentam a reinserção de presos no mercado de trabalho
Iniciativas da Gerdau e da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados capacitam detentos e os encaminham para vagas de emprego

MATÉRIA EM FOCO

COP-28, Embrapa e agropecuária 4.0

Nascida em 1973 na era militar, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento agrícola nacional por meio da geração de conhecimento e soluções tecnológicas para melhorar a qualidade e produtividade do campo. Entre os 138 países presentes na COP-28, o Brasil justifica em Dubai as expectativas de se tornar um líder global – na prática e pelo exemplo – na construção de uma economia verde. Com redução do desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica, maior uso de energia de matrizes renováveis e avanço da sustentabilidade no agronegócio, o País informou à Conferência do Clima da ONU uma redução relevante nas emissões de gases de efeito estufa.

As projeções indicam que o Brasil cumprirá suas metas até 2030, conforme definido pelo Acordo de Paris. O momento favorável para o País foi confirmado, em novembro, com a captação global de US$ 2 bilhões em títulos verdes pelo Tesouro, que já confirmou a intenção de nova emissão ano que vem.

Há muitos agentes indutores dessa transformação, que reúnem a iniciativa privada, os governos e entes públicos. Mas é preciso ressaltar o papel central da Embrapa nesse processo de mudança. Este ano, a instituição de pesquisa agropecuária completa 50 anos. Nesse período, se notabilizou por um histórico de descobertas científicas que resultou em um salto de qualidade para a produção do campo, com impactos positivos que se espalharam a outras áreas da economia.

A Embrapa tornou-se centro de excelência e disseminação de conhecimento e propósitos virtuosos. As soluções encontradas por seus técnicos e pesquisadores indicaram como produzir mais alimentos e, ao mesmo tempo, economizar recursos naturais, preservando o meio ambiente.

A produtividade nas lavouras cresce exponencialmente em razão da colaboração da Embrapa. De pouco mais de 500 quilos de grãos por hectare em 1971, dois anos antes da fundação da empresa, alcançamos 3 mil quilos em 2007. Na atual safra recorde de 2022/2023, a Companhia Nacional de Abastecimento calculou a produtividade brasileira em 4,1 mil quilos por hectare. Uma marca inigualável em termos globais.

O trabalho da instituição resulta na produção de bioinsumos únicos no mundo e no desenvolvimento, neste momento, da chamada agropecuária 4.0, que apresenta maior automação e conectividade entre máquinas e equipamentos.

Com joias como a Embrapa, o agronegócio brasileiro mostra ao mundo como a atividade pode ser moderna e produzir riquezas e impulsos para a transição verde da economia. A presença do Brasil na COP-28 não teria sido tão relevante sem as conquistas científicas da Embrapa.

A presença do Brasil na COP-28 não seria tão relevante sem as conquistas científicas da Embrapa, tendo atingido seu objetivo inicial na era militar e avançado potencialmente no mercado mundial na sua produção agrícola.

O Estado de S. Paulo. 4 Dezembro de 2023
Luiz Carlos
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BRADESCO. ESCREVE A CADA DUAS SEMANAS

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