Menos poder político nas mãos da elite impulsiona crescimento
Estudo mostra que competição política melhora situação de cidades entre os anos 1940 e 2000. A menor concentração de poder com elites locais ajuda a economia a longo prazo, diz estudo com série histórica dos municípios. A competição política melhora a situação de cidades entre os anos 1940 e 2000. A redução da concentração de poder político nas mãos de elites locais exerce papel relevante para impulsionar o desenvolvimento econômico de longo prazo, aponta um estudo realizado com base em dados históricos de municípios brasileiros.Cidades antes dominadas por uma ou mais dinastias familiares e que eram mais pobres na década de 1940 chegaram aos anos 2000 com um desempenho econômico e social melhor do que municípios de perfil semelhante, mas onde a disputa local já era mais pulverizada.A virada está diretamente relacionada a mudanças que enfraqueceram oligopólios políticos, alteraram o equilíbrio de forças e ampliaram a competição no plano eleitoral.Segundo os autores, essas transformações melhoraram a governança local e, consequentemente, os indicadores de renda per capita, mortalidade infantil e alfabetização. (Folha)
Projetos do governo abrem brecha para inchar BNDES
Avaliação de especialistas é que mudança em taxas de juros sinaliza riscos. A pressão sobre o governo para mostrar que está tirando do papel novos projetos para gerar crescimento, somada à restrição fiscal, pode retomar alternativas financeiras criativas para inchar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nos moldes do passado.
A percepção é de economistas que acompanham a instituição, e o plano da NIB (Nova Indústria Brasil) reforça a apreensão. O banco vai gerenciar R$ 250 bilhões em projetos de inovação, e já se preveem subsídio e repasses não reembolsáveis (sem expectativa de retorno) em parte das liberações. (Folha)
O ESTADO DE S.PAULO
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FOLHA DE S.PAULO
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GAZETA DO POVO
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