No 1º tri de Lula, desmate no cerrado bate recorde
Amazônia tem segundo pior índice, mostram dados do Inpe; ministério diz ter aumentado autuações. Os alertas de desmatamento no primeiro trimestre do governo Lula bateram recorde no cerrado e atingiram a segunda maior área da série histórica na Amazônia. Somada, a devastação equivale a quase duas vezes a cidade do Rio de Janeiro. O Ministério do Meio Ambiente diz que multas na floresta amazônica cresceram 219% em relação à média do mesmo período sob Bolsonaro.A área destruída nos dois biomas em 2023 equivale a quase duas vezes a cidade do Rio de Janeiro (1.200 km²). Até então, o número mais alto para o cerrado no período tinha sido registrado em 2022, quando a área perdida ultrapassou 1.288 km². (Folha)

Motoboys são síntese do país
Os motoboys são metonímias do Brasil paralítico e sem futuro.Em países pobres, o transporte público é piada, e os automóveis têm preços proibitivos. A moto criou um proletariado e o obriga a se virar num trabalho sem proteção nem direitos. Precarizados, motoboys integraram-se à paisagem da periferia do planeta.Motoboys são diferentes de motoqueiros. Esses últimos integram tribos com máquinas incrementadas. Podem ter ares românticos, como Marlon Brando em “O Selvagem”, contraculturais, como Peter Fonda em “Easy Rider”, ou pós-apocalípticos, como Mel Gibson e Tom Hardy em “Mad Max”.Já os motoboys são descendentes dos office-boys, os contínuos que levavam documentos de um andar para outro ou para escritórios próximos. Com a expansão das cidades, o desemprego e a precarização do trabalho, integraram-se à paisagem da periferia do planeta.Contra cerca de 1,4 bilhões de carros, há 600 milhões de motos no mundo, mas seu crescimento é bem mais acelerado. Saigon é a cidade com maior número delas; os países, na ordem, são a Tailândia, o Vietnã, a Indonésia e a Malásia. São o veículo preferencial em países pobres. Neles, o transporte público é uma piada e os automóveis têm preços proibitivos. A moto criou um proletariado e o obriga a se virar num trabalho degradante e mal pago, sem proteção nem direitos.Sob sol ou chuva, atravessando nuvens de fumaça intoxicante, lá vai ele, o motoboy que arranca retrovisores com a bota: Bip! Bip! Bip! São odiados pelos motoristas, nos quais dão fechadas e aos quais dirigem indicadores em riste. Divertem-se em azucrinar os cativos em celas de quatro rodas. As motos têm a vantagem de não poluírem tanto e gastarem menos energia que os carros, essas tumbas lerdas que sintetizam o irracionalismo contemporâneo: pesam uma tonelada e queimam galões de combustível para levar uma pessoa de 70 quilos daqui até ali. Os motoboys são óleo e areia nessa engrenagem encrencada. Óleo —entregam pizza, papéis, remédios, roupas, até o bacalhau da Semana Santa; evitam que os com alguma grana saiam à rua. Areia —apesar dos serviços prestados, irritam e atemorizam. Não são vistos como pessoas de cérebro, espírito e sangue. São entes encouraçados com caixotes nas costas, anônimos de feições ocultas por elmos indevassáveis; átomos de uma massa bandoleira.Isso ocorre porque bandidos reais se disfarçam de motoboys para roubar celulares e esfaqueiam ou atiram em quem ousa resistir. Não se sabe quantos casos assim acontecem no Brasil. Mas se sabe que quatro motociclistas morrem por dia no asfalto nacional.Os motoboys compram motos em prestações e juros a perder de vista. A legislação permite que andem entre as faixas para carros porque, para a sociedade, importa mais que driblem os congestionamentos do que sobrevivam. (Folha)

Haddad vai propor nova regra de gasto obrigatório
Ministro da Fazenda diz à Folha que objetivo é ter despesas mais estáveis. O ministro diz à Folha que ainda não pode adiantar precisamente o que será objeto de “regras mais estáveis”, mas devem estar em questão reajustes do salário mínimo, de servidores, pisos e vinculações para saúde e educação, por exemplo. A ideia é acabar com o “vai e vem” de vinculações e normas de reajustes a cada governo “conservador” ou “progressista”, (licença pra gastar sem medidas). Com o fim do teto aprovado sob Michel Temer, (será a volta da inflação, sem contenção de gastos) despesas com saúde e educação devem voltar a ter um piso, vinculado ao crescimento da receita. (sempre haverá o motivo do estado para fazer uma trinca e vazar estes recursos, para outros destinos temerários, sem retorno). Outras despesas vão ter crescimento ainda maior, como na Previdência, por causa do aumento real do salário mínimo. É possível que as despesas obrigatórias cresçam além do ritmo de crescimento da despesa total, comprimindo outros gastos. (O que chamamos de sumidouro dos recursos públicos. Resumo da ópera, coloca o cinto “muito”, o piloto sumiu.)

O Estado de S. Paulo

  • Lula exclui Correios e mais 6 estatais de plano de privatização
  • Proposta por Bolsonaro, venda dos Correios emperrou no Senado
  • ‘Com privatização, governo poderia focar no que é relevante
  • Decreto que mudou marco produz racha nos Estados
  • Investimentos em energia nuclear voltam a entrar no ‘limbo’ no País
  • Decreto de Lula coloca Brasil de volta na Unasul, evacuação de divisas aos hermanos
  • Desmate na Amazônia é o 2º mais alto para o primeiro trimestre
  • Governo libera R$ 640 milhões para indígenas, são ONGs já condenadas
  • José Márcio Camargo: Mais gastos, mais impostos ou mais dívida
  • Desmate na Amazônia é o 2º mais alto para o primeiro trimestre
  • Governo descumpre transparência e não divulga despesas com viagens
  • PF define regras para corporação nas redes
  • Moraes suspende ação que pode cassar mandatos, seria anular o RG de milhões de eleitores
  • Sob pressão da sociedade pede a instalação de CPI dos atos 8/1, sob temor do PT
  • A dinâmica perversa de Lula
  • Lei das Estatais protege o governo

O Globo

  • Governo aceita limitar voos do Santos Dumont para tornar viável Galeão
  • Em baixa, lula perde total apoio da classe C
  • Avanço de Lira e União Brasil, provoca reação do Pt, (brigas entre ratos)
  • Câmara deve revisar decretos de saneamento
  • Lula exclui Correios e mais seis estatais do plano de privatização
  • Rússia volta a importar carne bovina do Brasil
  • Informal, setor de apostas movimenta até R$ 150 bi. Haddad de olho no imposto
  • Captação externa do país favorece empresas brasileiras
  • Lula promove retrocesso que pune os pobres
  • Abril Vermelho do MST põe em risco a articulação política do governo
  • No rastro do medo: Assustadas com ataques, escolas apostam em catracas, detectores de metais e segurança armada. No poder de psicopatas, PT e PSol são contra.

Folha de S. Paulo

  • Correios e EBC saem de programas de privatização
  • Médicos de origem árabe atendem gratuitamente refugiados em SP
  • No 1º tri de Lula, desmate no cerrado bate recorde
  • Haddad vai propor nova regra de gasto obrigatório
  • Motoboys são síntese do país
  • Críticos de eleitores ilustres elevam pressão sobre presidente
  • Emendas sob Lula -, temor temerário no Orçamento público, coloca em cheque recursos a ser aprovados no Congresso
  • Exército de Israel convoca reservistas após escalada de ataques.

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